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Retrospectiva 2021: Debates do PSDB-Mulher com presidenciáveis e adeus à Bruno Covas marcaram o mês de maio

O mês começou com a Coordenação Executiva do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB se posicionando acerca do processo de prévias que escolheu o candidato do PSDB à Presidência da República. Após reunião com as presidentes dos diretórios estaduais e coordenadoras regionais, o PSDB-Mulher decidiu apoiar a realização das prévias com voto universal e a participação de todos os filiados do partido, de forma a integrar a militância às decisões tomadas e fortalecer a democracia interna da legenda.

Em comemoração aos seus 22 anos de existência, celebrados no dia 15 de maio, o Secretariado também iniciou uma série de debates com os postulantes às prévias, transmitidos pelo canal PSDB Brasileiras/PSDB-Mulher no Youtube, com o tema “Prévias, democracia e partido: para onde vamos?, conversa com os presidenciáveis”.

O primeiro convidado foi o governador de São Paulo, João Doria, que discutiu com a presidente do PSDB-Mulher Nacional, Yeda Crusius, sobre prévias, política, o papel de um presidente da República e paridade de gênero, um dos itens chave do Planejamento Estratégico do PSDB-Mulher para 2021 e 2022.

No dia 20, foi a vez do senador da República Tasso Jereissati (PSDB-CE) falar sobre temas como a reforma política, a polarização entre extremas direita e esquerda no Brasil e a tão necessária representatividade feminina nos espaços de poder.

Já em 28 de maio, o terceiro debate promovido pelo PSDB-Mulher teve como convidado o ex-prefeito de Manaus (AM) Arthur Virgílio Neto. Na ocasião, o tucano elogiou o trabalho desempenhado pelo Secretariado na luta por mais representatividade feminina na política, se mostrou favorável ao pleito das mulheres por igualdade, e declarou ser favorável à realização de prévias com voto universal, que, segundo ele, seria a forma mais justa e correta.

Adeus à Bruno Covas

O mês também foi marcado pelo luto e pela despedida. Lideranças do PSDB-Mulher em todo o Brasil lamentaram a perda do prefeito de São Paulo Bruno Covas, que perdeu a batalha contra o câncer e nos deixou no dia 16 de maio. Tucano de carteirinha, era filiado desde 1997, quando completou 17 anos. Foi presidente nacional da Juventude, disputou e venceu eleições pelo partido. Foi deputado estadual, secretário de Meio Ambiente, deputado federal, vice-prefeito e prefeito reeleito de São Paulo.

Deixou saudades!

Direitos das mulheres

Em maio, as mulheres também se destacaram na luta por mais direitos e espaços. Mesmo sem nenhuma mulher entre o quadro de integrantes da CPI da Pandemia no Senado Federal, ainda que a Casa conte com 12 senadoras dentre suas 81 cadeiras – o equivalente a 15% do total, a Bancada Feminina marcou presença nos trabalhos da comissão.

Líder da Bancada Feminina no Senado, Simone Tebet (MDB-MS) reforçou a decisão das senadoras de trabalhar em esquema de rodízio para acompanhar presencialmente as reuniões da CPI. A participação delas acabou sendo decisiva para o bom andamento das apurações.

Na Câmara, foi aprovado o PL 1568/2019, de autoria da deputada federal Rose Modesto (PSDB-MS), que prevê alteração do Código Penal, aumentando de 12 para 15 anos a pena mínima para o crime de Feminicídio. O texto torna o crime autônomo e altera a Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984), a fim de aumentar o tempo de cumprimento de pena para a progressão de regime, além de vedar a concessão de saída temporária para condenados por esse tipo de crime.

Os índices de violência contra a mulher em meio à pandemia motivaram a manifestação de parlamentares tucanas, clamando por justiça para as vítimas de feminicídio.

Para Rose Modesto, mesmo com alguns avanços no tocante à segurança das mulheres conquistados nos últimos anos, como a aprovação da Lei Maria da Penha, a melhor forma de mudar as estatísticas é alterando a legislação vigente desde 1984. “Os números são alarmantes. Precisamos considerar mudanças na lei ou mais mulheres continuarão morrendo de forma brutal”, disse.

Pobreza menstrual

Outro problema que acomete milhões de mulheres no mundo, e que muitas vezes passa despercebido, foi discutido a fundo pelo PSDB-Mulher: a pobreza menstrual. Em entrevista ao site, a tucana Patrícia Monteiro da Silva, filiada ao PSDB no Distrito Federal, contou a sua história, e como a falta de informação e o tabu ao redor da menstruação afetaram a sua infância.