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Dos 3 mil cargos que Dilma prometeu cortar em 2015, apenas 471 foram extintos

esplanada Foto ABrBrasília (DF) – A reforma administrativa prometida pela presidente afastada Dilma Rousseff em 2015, em uma tentativa de frear as crises política e econômica, é mais uma promessa não cumprida das gestões petistas. Após anunciar cortes em ministérios, salários e cargos, apenas 471 dos 3 mil cargos que Dilma prometeu extinguir foram, de fato, eliminados até fevereiro deste ano. As informações são da última edição do boletim estatístico de pessoal divulgado pelo Ministério do Planejamento.

Segundo nota publicada no blog do jornalista Fernando Rodrigues na segunda-feira (20), em outubro de 2015, época em que a presidente afastada fez o anúncio do corte de cargos, a quantidade de funcionários comissionados da gestão pública era de 22.127. Os números de fevereiro deste ano mostram uma redução pífia em comparação ao que foi prometido: estão em vigor hoje 21.656 funcionários comissionados.

Para o deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO), a falta de resultados evidencia que a reforma ministerial e administrativa nunca foi prioridade para o PT, que, durante as gestões de Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, promoveu o sistemático aparelhamento das instituições do país.

“Para quem aparelhou a máquina do governo no Brasil inteiro, ela [Dilma] até está com lógica, porque não queria fazer reforma administrativa coisa nenhuma. Queria certamente continuar, cada vez mais, patrocinando elementos do seu partido, do PT, e de partidos aliados, contaminando no mal sentido a gestão pública brasileira”, afirmou.

“Vejo essa promessa dela igual a inúmeras que ela fez e que não cumpriu. Iludiu o povo brasileiro, iludiu a sociedade brasileira, externando questões que não eram do interesse dela realizar. Essa é tão somente mais uma, de um conjunto grandioso de promessas feitas e não realizadas pelo governo da ex-presidente Dilma. A falta de um planejamento, a falta de um norte, a falta de metas no governo dela foi uma constante”, destacou.

O parlamentar lamentou o fato de o desgoverno da gestão petista ser responsável pelos problemas que acometem os brasileiros hoje: a alta da inflação, a falência do Estado, a falta de investimentos, e o Estado se apropriando de grande parcela “dos recursos do povo brasileiro, sem retornar na velocidade e na qualidade dos serviços prestados”.

O tucano também ressaltou a importância do governo do presidente em exercício Michel Temer levar adiante a reforma administrativa que a gestão petista não conseguiu realizar, de forma a recolocar o país nos rumos do crescimento e do desenvolvimento.

“Não é só a questão de cortar cargos comissionados. É também, mas sim de racionalizar o entulho burocrático que está no Estado, de desfazer isso de empresas e fundações criadas que não têm mais significado, para poder penetrar, ter um Estado mais enxuto, focado, direcionado ao planejamento. Um Estado mais empreendedor, diferente de tudo isso que nós estamos vendo até o presente momento no Brasil”, completou Vecci.