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Projeto de Therezinha Ruiz cria Programa de Incentivo da Literacia no estado do Amazonas

Foto: Aleam

Na última semana, dia 08 de setembro, foi comemorado o Dia Internacional da Literacia, data que visa concentrar as atenções mundiais na aprendizagem da alfabetização ao longo da vida, com foco principal em jovens e adultos.

Com a educação como uma de suas principais bandeiras, a deputada estadual Profª Therezinha Ruiz (PSDB-AM) apresentou um projeto de Lei que institui o Programa de Incentivo da Literacia no estado do Amazonas. O PL nº 409/2020 estabelece que escolas, bibliotecas e instituições estaduais de caráter educacional e de lazer deverão promover atividades que incentivem o hábito da leitura entre os jovens e suas famílias.

A tucana destacou a falta de leitura como um hábito brasileiro que precisa ser mudado, principalmente entre as novas gerações:

“Todos os anos, a imprensa noticia que nós, brasileiros, lemos muito pouco. Isso é real e triste. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, edição de 2016, 44% da população efetivamente não leem e 30% nunca compraram um livro. Quase sempre, isso está relacionado à falta de domínio da língua escrita, um problema que vem da infância”, argumentou em suas redes sociais.

Para Therezinha Ruiz, o processo da leitura é civilizador, visto que as pessoas que leem têm maior capacidade de autonomia, compreensão, e de expressar o seu ponto de vista sem se submeter às opiniões de terceiros.

A leitura também é antídoto para um grave problema que atinge parte da população: o analfabetismo funcional. No Brasil, conforme pesquisa do Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados declararam não ler livros por não conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados.

Segundo o Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf), estudo feito pelo Ibope Inteligência e desenvolvido pela ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro, três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no país, o equivalente a 29% dos brasileiros, são considerados analfabetos funcionais.

“Torna-se, então, um grande desafio mudar esse quadro. Políticas públicas nesse sentido, portanto, são bem-vindas e, acima de tudo, necessárias”, completou a parlamentar.