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Me livrei do meu agressor: elas contam como deram fim à violência doméstica

Andrea se libertou de um relacionamento abusivo após dez anos de casamento Imagem: Arquivo pessoal

Andrea, Carol, Nina, Renata e Maria são de cidades, idades e origens distintas. Embora nunca tenham se encontrado, a história de violência doméstica que cada uma enfrentou e as artimanhas que seus agressores usaram para machucá-las se entrelaçam como se estivéssemos falando de uma mesma vítima.

Há uma justificativa para essa percepção: pesquisas apontam que os casos de violência doméstica carregam muitas semelhanças, como o fato de o homem agressor se sentir impotente por não conseguir manter uma boa posição social ou não ter um emprego adequado. E o consumo de álcool pelo agressor como fator de risco para violência.

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina analisaram o perfil de homens envolvidos em situações de violência contra mulheres (“O que se sabe sobre o homem autor de violência contra a parceira íntima: uma revisão sistemática”), a partir de 33 artigos internacionais publicados sobre o tema. Além dessas semelhanças entre os agressores, notaram que a vítima tende a subestimar a violência diante das promessas do companheiro de não cometer mais agressões, da falta de condições materiais para um recomeço, da vergonha e da falta de apoio da família.

Mas, se as histórias reunidas aqui, carregam tristes semelhanças entre os agressores e as vítimas, há também uma coincidência boa: as cinco se livraram dos seus algozes e, sob a condição de não revelarem seus sobrenomes e os nomes dos agressores, contaram a Universa como conseguiram escapar do ciclo de violência.

Leia os relatos completos aqui.

Fonte: Universa – UOL