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No DF, mulheres se destacam na produção agrícola

Foto: Agência Brasil/EBC

Nas áreas rurais do Distrito Federal, tratores são pilotados por mulheres. A função tradicionalmente desempenhada por homens também passou a ser delas na capital federal, pois as mulheres ocupam, cada vez mais, a dianteira dos negócios no campo.

Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), elas representam 38% dos produtores cadastrados no DF. Do universo de 46.200 beneficiários, 17.688 são mulheres – que assumem administração, plantio, colheita, comércio e gestão financeira.

Ainda de acordo com a Emater, a maioria das produtoras concentra-se na agroindústria e na fabricação de artesanatos, mas também têm forte presença na criação de gado leiteiro, no cultivo de hortaliças e na floricultura.

Na Emater, o engenheiro agrônomo Gilmar Batistella, que é extensionista rural da empresa, disse que vê as mulheres e, também, os filhos fazendo mais parte dos negócios – como partícipantes e não apenas como família.

Batistella destaca que, no meio rural, a lógica de funcionamento é semelhante à empresarial. “O produtor planta, colhe, vende, administra documentação e financiamento, faz operacional, estratégico e planejamento. Sozinho é difícil dar conta.”

Capacitação

Para capacitar e profissionalizar os produtores, a Emater oferece uma série de cursos técnicos, incluindo o de tratorista. Segundo Batistella, cerca de 40 mulheres têm o certificado de direção, manutenção e manuseio das máquinas gigantes no DF.

As mulheres também tem sido responsáveis pela expansão da produção de flores e de plantas medicinais.

Atualmente, segundo a Emater, as principais demandas das produtoras são por locais de comercialização, melhorias de infraestrutura – nas estrada, no sinal telefônico, energia elétrica, transporte público – além de saúde e segurança.

*Com informações do G1.