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Yeda Crusius apoia a criação de novos cursos que atraiam mulheres para o mercado de TI

A presidente do PSDB-Mulher, deputada federal Yeda Crusius (RS), elogiou os cursos que visam incentivar o gosto de meninas em idade escolar pela área de tecnologia da informação (TI).  Para Yeda, programas e políticas públicas voltadas para a educação base, antes das meninas escolherem as profissões que vão seguir, são fundamentais para despertar a curiosidade e aguçar o interesse para o setor.

“A Secretaria da Mulher buscou pelas deputadas em cada ministério, em 2017, para fazer esse recorte de gênero para os programas já existentes. Campus Party e empresas têm feito também. Incentiva.  Enturma. Divulga. Sem custos extra. No ensino médio, os resultados também são muito significativos”, observou a deputada.

Exemplo desta iniciativa é o programa Node Girls. O grupo nasceu em Porto Alegre para discutir a plataforma “node” (que dá escala a sistemas de computação), e mistura debates e eventos práticos. As participantes são meninas com aproximadamente 18 anos que estão entrando agora no mercado de tecnologia.

De acordo com a consultora Carine Ross, da empresa Upwit, a hora da contratação é “tarde demais” para começar a ter políticas de equidade de gênero. “Não adianta tentar equiparar o número de homens e mulheres na equipe se elas sequer ingressam em profissões tecnológicas”, analisou.

Para a especialista, as empresas querem contratar, são pressionadas para contratar mulheres, mas às vezes simplesmente não há candidatas. Isso acaba criando uma situação em que há vagas “sobrando” para mulheres que trabalham com tecnologia. Embora exista uma série de entraves tanto para elas ingressarem quanto para permanecer na área.

Difícil permanência

As mulheres representam pouco menos de um quinto da força de trabalho nas áreas de computação e matemática. A permanência de mulheres na tecnologia é inferior à média de outras carreiras.

Um levantamento nos Estados Unidos identificou que metade das mulheres desistiram de carreiras nesta área em menos de 12 anos. Em outras profissões, apenas 20% das mulheres largaram ao longo dos 30 anos cobertos pela pesquisa. Os dados estão compilados no e-book “Mulheres líderes na tecnologia”, da Upwit.

*Com informações do jornal Gazeta do Povo.