Notícias

Raquel Dodge reflete sobre violação dos direitos humanos no Brasil

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, fez reflexões sobre como os direitos humanos estão sendo exercidos no Brasil durante seu discurso de agradecimento pelo Troféu Hors-Concours, oferecido pelo Prêmio Juíza Patrícia Acioli, da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj). Raquel ressaltou que os brasileiros têm vivido em uma realidade de violação de seus direitos básicos, o que ameaça seu desenvolvimento presente e futuro.

No discurso, a procuradora-geral ponderou sobre a importância da educação, assistência à saúde, liberdade de crença e do desenvolvimento de comunidades. “A educação pública sem qualidade diminui a oportunidade de acesso a trabalho. Serviços de saúde precários abreviam vidas criativas. A falta de liberdades de religião, de reunião e de associação e de uma vida segura na cidade e no campo tem tolhido o sentido de comunidade e de pluralidade que tanto orgulhavam os brasileiros”, alertou a magistrada.

Raquel Dodge destacou ainda que a luta e intolerância dos brasileiros contra a corrupção na gestão pública devem ser saudadas, pois revelam que o povo está atento aos acontecimentos do país. “As pessoas estão cada vez mais atentas ao que acontece com o patrimônio público. Elas têm consciência de que o patrimônio público é formado com dinheiro de impostos, e têm consciência hoje de que há uma relação direta entre o bom uso do dinheiro público e os serviços que são prestados pelo estado pela população”, pontuou a procuradora-geral.

O Prêmio Patrícia Acioli é destinado a iniciativas que contribuem para a sociedade. Criado 2012, recebeu o nome em memória da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), morta em 2011 por policiais militares após condenar 60 PMs ligados a milícias e grupos de extermínio.

 

Clique aqui para ler a íntegra da matéria na revista Isto É.