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Em El Salvador, projeto cria “cidades” só para mulheres

Após alcançar recorde no número de feminicídios e casos de violência de gênero, El Salvador intensificou algumas medidas que dão apoio às mulheres. O projeto Ciudad Mujer organiza centros focados em temas de interesse feminino que só permitem o ingresso e atuação de mulheres. Nos locais, são ofertados serviços de apoio jurídico, médico e de conflitos sociais públicos. O projeto já possui seis sedes e já atendeu metade das três milhões de mulheres do país, segundo reportagem de hoje (8) do jornal Carta Capital.

Segundo dados do governo de El Salvador, apenas no primeiro semestre de 2017 foram registrados duzentos casos de feminicídio. O alto número de ocorrências de violência contra a mulher chamou a atenção do Judiciário, que vive em conflito com a polícia do país. As práticas violentas são fortemente confrontadas pelas mulheres que compõem as unidades do Ciudad Mujer.

O programa trabalha em prol da independência econômica e autonomia financeira da mulher e defende que tais fatores são essenciais para quebrar o ciclo da humilhação vivido diariamente pelas vítimas. Em média, os homens do país ganham salários de 33% a 49% maiores na cidade e no campo, respectivamente. O projeto visa agora reforçar o desenvolvimento feminino em territórios carentes.

 

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