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Outubro é Rosa

Apenas em 2015, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), havia a expectativa de 57.120 casos novos de câncer de mama no país. Este tipo de câncer é mais comum nas mulheres das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por aproximadamente 25% dos casos novos a cada ano. Daí o alerta e a campanha do Outubro Rosa.

A presidente do PSDB-Mulher de Alagoas, Adriana Toledo Vilela, e a vereadora de Maceió Tereza Nelma (PSDB-AL) coordenaram várias ações do Outubro Rosa, em Maceió, no domingo (1º). Com a participação ativa da sociedade, a campanha atraiu crianças, mulheres e homens para as ruas da capital alagoana.

Além da mamografia, o Outubro Rosa alerta para a importância do autoexame. Segundo pesquisa do Inca, de 2016, 66,2% das descobertas da doença são feitas pelas próprias mulheres que se examinam.

Existe tratamento para câncer de mama e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o Ministério da Saúde, houve um crescimento de 35% na realização de exames, que passou de 3 milhões, em 2010, para 4,1 milhões em 2016. Até julho deste ano, foram realizados um total de 2,1 milhões de testes.

Exames

Os médicos recomendam que, mesmo as mulheres com menos de 40 anos, façam o autoexame, pois apesar da incidência nestas faixas estarias ser menos, há registros de casos. De acordo com especialistas, em 70% dos casos, há os tratamentos anti-hormonais.

O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, outros não.

Tratamentos

Os cânceres de mama são classificados pelo aspecto chamado de histológico, como carcinoma ductal, carcinoma lobular, inflamatório, doença de Paget e outros. Além desta classificação, os cânceres têm de ser caracterizados quanto à presença ou ausência de receptores hormonais (RE e RP) e quanto à hiper expressão (ou não) da proteína denominada de HER2.

Apesar de a cirurgia ou radioterapia serem recomendadas em algumas situações, a terapia sistêmica também é utilizada com câncer de mama avançado. Os tratamentos sistêmicos incluem a hormonioterapia, a quimioterapia e a terapia alvo.

Vários fatores envolvem a orientação para um tratamento, que pode ser realizado isoladamente ou em combinação com a terapia biológica, a radioterapia ou a cirurgia.

*Com informações do Correio Braziliense, Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Instituto de Oncologia.