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Auxílio às mães solteiras é uma medida momentânea, diz tucana

A presidente do PSDB-Mulher de Goiás, Lêda Borges, alertou que a decisão da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara, que aprovou o repasse de um auxílio no valor de até R$ 300,00 às mães solteiras sem condições financeiras, é apenas um paliativo. Para Lêda Borges, é preciso ir além dos repasses.

“Essa ajuda é importante para a mulher, mas ela também precisa ser atendida psicológica, emocional e financeiramente. Sou favorável a essas medidas desde que elas sejam momentâneas”, declarou a tucana.

Pela proposta aprovada, o benefício será custeado com recursos do Orçamento Geral da União e deve variar conforme as condições financeiras da mãe. Aquela que comprovar ter pior situação econômica receberá benefício maior.

Para Lêda Borges, é necessário dar continuidade a assistência, fornecendo capacitação para que as beneficiadas possam melhorar sua qualidade de vida. “O mais importante é a qualificação, o emprego e a renda, que dê autonomia e independência para todas essas mães”, ressaltou a tucana.

Nas discussões, na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputadas destacaram que há, ainda, pessoas que condenam as mães solteiras por terem dado origem a uma vida sem a companhia de um cônjuge, por isso a criação de um benefício assistencial visa a promover a inclusão social desse segmento importante da população.

O texto precisa ser submetido a discussões e votações nas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.