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Tucana considera “branda demais” pena imposta ao agressor de Luiza Brunet

Facebook de Benedita Alves

O empresário Lirio Parisotto foi condenado pela Justiça de São Paulo a um ano de detenção em regime aberto e dois de vigilância, além de ter que prestar serviços comunitários pela acusação de ter agredido a ex-namorada, a atriz Luiza Brunet, durante uma viagem a Nova York.

Segundo a atriz, a agressão ocorreu no dia 21 de maio do ano passado após uma discussão. Luiza Brunet tornou o caso público em julho do mesmo ano, quando afirmou ter sido atingida por um soco no olho, além de chutes dados pelo empresário – o que lhe rendeu quatro costelas quebradas.

Para a coordenadora de eventos do PSDB-Mulher, Benedita Alves (PSDB-PA), a atitude de Luiza Brunet servirá de estímulo para aquelas mulheres que sofrem violência doméstica e não têm coragem de denunciar o agressor.

“O fato da Luiza ser uma mulher pública e ter tido coragem de denunciar foi um ato honroso por parte dela. Ela não teve medo da opinião da sociedade. Isso serve como incentivo para todos nós. Violência deve ser denunciada, não importa a classe social”, afirmou.

Apesar de elogiar a atitude de Luiza, a tucana considerou a pena imposta ao agressor “muito branda”. “Essa pena é um absurdo. Ele terá todo conforto e liberdade. Qual privação esse empresário vai ter? Esse tipo de pena incentiva a impunidade nos casos de agressão à mulher. É por isso que é preciso mudar urgente o código penal brasileiro. Ele tinha que ser preso em regime fechado”, opinou.

O empresário foi condenado com base no artigo 126 do Código Penal, parágrafo 9º, que corresponde a lesão corporal praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro.