Notícias

Chavistas agridem grupo que protestava por comida na Venezuela

epa05057854 People celebrate in a street in Caracas, Venezuela, early 07 December 2015, after the Venezuelan National Election Council's President, Tibisay Lucena (unseen), announced that Venezuelan opposition coalition Mesa de Unidad Democratica (MUD) won the legislative election. The Venezuelan opposition won national elections by a landslide, the head of the election council said early 07 December, with at least 99 of the 167 seats confirmed for the alliance of the MUD. It was the first defeat of the socialist movement since its founder Hugo Chavez came to power in a 1998 election. EPA/MIGUEL GUTIERREZ

epa05057854 People celebrate in a street in Caracas, Venezuela, early 07 December 2015, after the Venezuelan National Election Council's President, Tibisay Lucena (unseen), announced that Venezuelan opposition coalition Mesa de Unidad Democratica (MUD) won the legislative election. The Venezuelan opposition won national elections by a landslide, the head of the election council said early 07 December, with at least 99 of the 167 seats confirmed for the alliance of the MUD. It was the first defeat of the socialist movement since its founder Hugo Chavez came to power in a 1998 election. EPA/MIGUEL GUTIERREZ

A Venezuela vivenciou nesta quinta-feira (3) mais um capítulo nebuloso da grave crise política e econômica que devasta o país. Forças de segurança e grupos armados chavistas ligados ao presidente do país, Nicolás Maduro, agrediram centenas de manifestantes que protestavam em Caracas contra a escassez de comida.

O governo havia prometido que produtos alimentícios seriam comercializados ontem, o que não aconteceu. Isso levou centenas de pessoas a se reunirem, em um protesto que se tornou o maior contra o desabastecimento que não contou com a participação direta da oposição. A maioria gritava “Queremos comida”, frase frequente nos atos contra a escassez, e “Este governo tem que cair”. Além dos manifestantes, 14 jornalistas foram atacados e tiveram seus equipamentos confiscados. As informações são da matéria publicada hoje (3) pelo jornal Folha de S. Paulo.

O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) considera a crise da Venezuela como “o mais grave problema político das Américas”. Ele destacou que a causa do problema de abastecimento vem da falência do setor produtivo do país proporcionada pelo modelo de governo chavista.

“O povo não tem o comer porque não tem o que comprar. Os comunistas e populistas latino-americanos são os piores governantes do mundo. A exemplo dos petistas aqui do Brasil, Dilma e Lula, que estavam levando o país para o mesmo caminho de falência dos meios de produção”, afirmou.

O tucano destacou que a situação atual da Venezuela serve de exemplo do que aconteceria com o Brasil caso o modelo de poder do PT tivesse tido continuidade. “O processo de impeachment em curso coloca fim a implantação desse mesmo modelo que estava em estado avançado aqui no Brasil”, Hauly disse que espera que os venezuelanos encontrem uma saída democrática para o impasse atual alinhando o país com os outros países do continente americano.

A manifestação ocorre dois dias depois de a Organização dos Estados Americanos (OEA) sugerir que poderá invocar a Carta Democrática contra a Venezuela.