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Eleito presidente do TSE, Gilmar Mendes critica convocação de novas eleições articulada pelo PT

Foto: Gervasio Batista

gilmar mendes foto Gervásio Baptista SCO STFA possibilidade defendida pelo PT de convocar novas eleições presidenciais antes de 2018 foi considerada “inviável” pelo ministro Gilmar Mendes, presidente eleito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A estratégia é defendida por integrantes do governo da presidente Dilma Rousseff caso o Congresso aprove o impeachment contra a petista. Seria uma maneira de “retaliar” o vice-presidente Michel Temer, para encurtar o seu mandato, caso o vice assuma o comando do país com o afastamento de Dilma.

O ministro explicou que não existe tempo hábil para cumprir os prazos eleitorais e que, do ponto de vista jurídico, há uma série de etapas que precisam ser cumpridas antes das eleições – o que impede a sua antecipação. As informações são de matéria publicada nesta quinta-feira (28) pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Mendes considerou que “essa não é uma ideia séria”, pois seria necessário convencer não apenas o Congresso Nacional, mas todos os governadores e deputados estaduais e distritais a deixarem seus cargos, em uma manobra que, para ele, é impraticável.

“Uma presidente que não conseguiu apoio de 172 deputados não vai conseguir aprovar uma medida como essa”, disse o ministro sobre a derrota da petista na votação do impeachment na Câmara do Deputados.