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Ressaca do impeachment: após derrota na Câmara, Dilma acorda nesta segunda com cinco ministros a menos

Brasília- DF 13-04-2016 Presidenta Dilma durante cerimônia de Assinatura de renovação de contrato de arrendamento entre a Secretaria Especial de Portos e o Terminal de Contêineres de Paranaguá Palácio do Planalto Foto Lula Marques/Agência PT

LM_Dilma-Rousseff-assinatura-contrato-secretaria-de-portos_01013042016Brasília (DF) – Derrotada na Câmara dos Deputados por ampla maioria, – 367 votos favoráveis ao impeachment, contra 137 – a presidente Dilma Rousseff inicia a segunda-feira (18) com um governo em decomposição e cinco ministros a menos. A lista inclui os que se licenciaram do cargo e não pretendem voltar, e ministros que votaram contra e a favor da presidente.

Análise publicada nesta segunda pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que, dos três ministros do PMDB que reassumiram seus mandatos de deputado para participar da votação, dois votaram contra o impeachment: Marcelo Castro, da Saúde, e Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia. O ex-ministro da Aviação Civil, Mauro Lopes, votou a favor do impedimento da petista.

Gilberto Kassab, que representava o Ministério das Cidades, também entregou sua carta de demissão na última sexta-feira. Seu partido, o PSD, votou maciçamente a favor do impeachment de Dilma. Foram 29 votos contra oito.

O quinto ministério vago é o da Integração Nacional, que era ocupado por Gilberto Occhi, do PP. O partido, que costumava integrar a base aliada de Dilma Rousseff no Congresso, também se posicionou pelo afastamento da presidente. Foram 38 votos a favor do impeachment, e apenas quatro contra o processo.

Ex-ministro dos Transportes do governo Dilma, o deputado federal Alfredo Nascimento (PR-AM) renunciou à Presidência do seu partido e também votou a favor do impeachment, que deve agora seguir para análise no Senado Federal.