Opinião

“Um apoio libertador”, por Solange Jurema e Thelma de Oliveira

mosaico-solange-thelma-300x200No dia em que reunimos dezenas de tucanas para discutir o nosso futuro nas eleições de outubro, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado nos reservou uma grata surpresa: a aprovação do projeto de lei do nosso presidente, o senador Aécio Neves, que altera, para melhor, o Bolsa Família.

É uma grande conquista, um avanço social para as mulheres, para as mães e chefes de famílias em extrema miséria que dependem exclusivamente do auxílio financeiro do Bolsa Família e que eventualmente ultrapassarem a faixa de renda prevista pelo programa.

Ao propor extensão do benefício do Bolsa Família por mais seis meses, o projeto de Aécio Neves protege o cidadão das fortes oscilações do mercado de trabalho, por conta da péssima gestão da economia.

Em um momento ele pode estar empregado, no outro pode não estar. A extensão do pagamento por seis meses continuados é uma espécie de “trava de segurança” a esse trabalhador que não tem a indispensável estabilidade no emprego.

É uma proteção àqueles que são as maiores vítimas da atual política econômica, que faz a inflação crescer continuamente e que atinge mais diretamente aos que não dispõem de recursos e meios de subsistência.

A aprovação do projeto na Comissão do Senado também é uma clara e contundente resposta da Casa aos que tentam plantar mentiras, impregnar as mentes da população com informações falsas, propositadamente distorcidas com fins eleitoreiros.

Eles mentem para o povo porque temem a mudança de rumo do país, que chegará ainda esse ano.  Mentem porque o modelo de assistência social está esgotado, exaurido e não cria perspectivas para o beneficiário.

São os mesmo que, como o PT,  votaram contra a aprovação da proposta porque não querem conceder o apoio libertador para quem precisa. Que não querem esse avanço tão importante porque não aceitam mudanças e querem manter o status quo desse segmento dessa população vulnerável para fins eleitorais – em outras palavras, manter o voto de cabresto.

É o PT e alguns de seus aliados que impedem a aprovação de outro projeto inovador de Aécio Neves, que torna o Bolsa família em programa de Estado.

Eles são contra qualquer avanço e se esquecem de que o Bolsa Família surgiu da unificação de três programas sociais do governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, o Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação e o Vale-Gás.

Aos que mentem, aos que se esquecem, a Comissão do Senado deu a resposta que o povo brasileiro dará nas urnas em outubro.

*Solange Jurema é presidente do PSDB-Mulher

*Thelma de Oliveira é a primeira vice-presidente do PSDB-Mulher