Um levantamento divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta semana reflete uma dificuldade histórica imposta às mulheres que tentam ocupar os espaços de poder na política: no Senado Federal, mulheres participaram como titulares em apenas 32% das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) instaladas desde 1946, após o fim do Estado Novo de Getúlio Vargas.
Das 68 CPIs instaladas na Casa desde então, 22 tiveram senadoras entre seus membros. Isso significa dizer que a cada três CPIs realizadas no Senado, as mulheres participaram de apenas uma.
Atualmente, o Senado conta com 11 mulheres em seus quadros, que representam 13,5% da Casa. No Brasil, a população feminina equivale a 52% do total.
CPI da Pandemia
O exemplo mais recente da falta de representatividade feminina no Senado Federal veio da CPI da Pandemia, que não tem nenhuma senadora dentre os titulares e suplentes da comissão. Sem vaga formal no colegiado, a Bancada Feminina da Casa têm trabalhado em esquema de rodízio para acompanhar as audiências presencialmente, articulando também o seu direito à fala durante os trabalhos.
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