Este é o caminho para acabarmos com a “submissão” de muitas mulheres ante aos caciques de seus partidos: o cumprimento da legislação. Sabemos que a prática da “realocação” de recursos é comum em muitos municípios, principalmente quando os recursos ficam sob a guarda de “secretários-candidatos” ou “tesoureiros-candidatos”.
Se em cidades maiores acontece isso, imaginem nos pequenos municípios nos quais os prefeitos são candidatos e presidentes do partido. Ah! Aí mesmo é que eles blindam os recursos e as mulheres recebem “migalhas” do montante destinado a elas.
É por essas situações como a do Rio Grande do Sul, em que um determinado juiz eleitoral ironizou a participação das mulheres na política, são muito comuns em todo Brasil.
Precisamos estar atentas e, principalmente, termos conhecimento de tudo que nossas candidatas têm direito, para exigirmos que seja dado a elas tudo que elas tem direito.
Em 2020 nossa luta será árdua, mas estaremos prontas a exigir o cumprimento de tudo que conquistamos.
*Paula Campello, primeira-secretária do PSDB-Mulher do Pará.