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‘Ovário artificial’ pode ajudar mulheres que passaram pela quimioterapia a engravidar

A quimioterapia e radioterapia são tratamentos que podem afetar a fertilidade de pacientes. Pensando no drama vivido por milhões de mulheres, os pesquisadores do Rigshospitalet, em Copenhague, na Dinamarca, têm trabalhado no desenvolvimento de um “ovário artificial”, com tecidos e ovos humanos, que seriam implantado em sobreviventes de câncer.

Ainda em fase inicial, a pesquisa poderá beneficiar ainda mulheres com outros problemas de saúde, como esclerose múltipla e beta talassemia, que também exigem tratamentos que afetam a fertilidade.

Atualmente, é possível que mulheres diagnosticadas com câncer congelem seus tecidos do ovário antes de realizarem o tratamento. Depois de curadas, estes tecidos costumam ser implantados novamente e podem recuperar a fertilidade da paciente. Mas em casos de tumores no ovário ou leucemia, as células cancerosas podem já ter afetado os tecidos do ovário, tornando o procedimento inviável.

A equipe de Rigshospitalet indica que os “ovários artificiais” devem ser a opção mais segura para todos os casos. Entre os especialistas, o experimento foi recebido com esperança, porém a eficácia da técnica ainda precisa ser comprovada.

Com informações do Globo.