As brasileiras estão em primeiro lugar no ranking de empreendedorismo feminino entre os novos empresários. É o que revela a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada pela parceria entre Sebrae e IBQP. O percentual de mulheres que tomam a inciativa de abrir uma empresa é de 15,4%, já o masculino é de 12,6%.
Apesar das estatísticas negativas, o Brasil é o oitavo país com mais equidade de gênero entre quem quer investir em seu próprio negócio, à frente de países como Canadá (13º) e Finlândia (38º).
A empresária de moda, pré-candidata a deputada federal e presidente do PSDB Mulher de Sergipe, Suely Ouro, atribuiu a coragem das mulheres para o novo à necessidade de sobrevivência e a busca por qualidade de vida.
“Muitas mulheres não conseguem entrar no mercado de trabalho e optam por empreender porque precisam sustentar os filhos. A necessidade gera uma criatividade que faz com que muitas alcancem o sucesso na carreira autônoma”, disse.
A tucana argumentou também que muitas vezes a razão pela qual muitas escolhem não ter patrão é a melhora da qualidade de vida. “Quando se tem a própria empresa você pode planejar melhor seu tempo com os filhos, com você mesmo. Acaba que você tem mais liberdade até para ter novas ideias”, ressaltou.
Para Suely Ouro, a brasileira que tem coragem de inovar e o faz consegue proporcionar boas experiências para a família e também estimula a economia por gerar empregos. “Acreditei no meu sonho e hoje ele é uma realidade. É preciso que as brasileiras tenham coragem de colocar seus sonhos em prática e para isso é preciso perseverança e resiliência”, completou.
