Além de enfrentar a alta nos preços dos alimentos e da inflação, o brasileiro também sofre com aumentos nos valores dos remédios. Os reajustes, ocorridos entre janeiro e maio deste ano, foram autorizados pelo governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, e fizeram com que os preços nas farmácias subissem acima da inflação.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina anualmente qual será o reajuste máximo dos medicamentos. O índice de 2016 ficou em 12,5%, acima da inflação, que deve fechar o ano em 7,19%, segundo o Banco Central. As informações são da matéria veiculada nesta segunda-feira (20) pelo jornal Bom dia Brasil, da TV Globo.
Os psicotrópicos estão entre os medicamentos que registraram maior alta (12,3%). Em seguida, aparecem os protetores gástricos (11,6%); os anti-inflamatórios e antirreumáticos (11,1%); os analgésicos e antitérmicos (9,7%) e os antigripais e antitussígenos (8,7%). Com a alta nos preços, os brasileiros estão sendo obrigados a cortar despesas essenciais para conseguirem comprar os medicamentos, a maioria deles essenciais à manutenção da saúde das famílias.
A grave crise econômica instaurada no país e a instabilidade da moeda junto ao mercado financeiro foram os principais responsáveis pela disparada dos preços dos remédios. O aumento nos valores deste ano levou em conta o câmbio, que encareceu a matéria prima dos remédios, além do aumento de gastos da indústria com energia elétrica pelas indústrias produtoras de remédios.
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