Programão para tucanas e simpatizantes cariocas! A hora é de prestigiar nosso eterno presidente e mestre, Fernando Henrique Cardoso, que lança nesta quarta-feira (09), na Livraria da Travessa do Leblon, no Rio de Janeiro, seu novo livro de crônicas, A miséria da política. Confira abaixo a resenha de divulgação da editora Civilização Brasileira:
A miséria da política
Crônicas do lulopetismo e outros escritos
Fernando Henrique Cardoso
Páginas: 352
Preço: R$ 42
Editora: Civilização Brasileira
(Grupo Editorial Record)
A miséria da política reúne 42 crônicas em que Fernando Henrique Cardoso traça um panorama da “crise moral” que assombra o Brasil, evidenciada por escândalos de corrupção e aprofundada por decisões econômicas desastrosas.
“Quase tudo o que foi feito nos últimos 12 anos foi anunciado como o “nunca antes neste país”. É verdade, nunca mesmo se errou tanto em nome do desenvolvimento nacional nem jamais se roubou tanto sob a proteção desse manto encantado. Quem enganou o Brasil foi o lulopetismo. Mas a raiz dos desmandos foi plantada antes da eleição da atual presidente. Vem do governo de seu antecessor e padrinho político.
O que já se sabe sobre o petrolão é suficientemente grave para que a sociedade repudie as lideranças políticas que teceram a trama da qual o escândalo faz parte. A reconstrução de uma vida democrática saudável e uma saída econômica viável requerem passar a limpo o país: que prossigam as investigações e que a Justiça se cumpra. O que mais falta é liderança. Gente em quem se possa acreditar, que não só aponte caminhos mas comece a percorrê-los. Não haverá milagre econômico sem transformação política”.
A miséria da política, que chega às livrarias em setembro, traz ainda quatro discursos transformados em ensaios e um artigo. Todos os textos foram selecionados por Miguel Darcy de Oliveira.
Orelha:
“Em cada artigo, em cada análise, em cada julgamento moral, em cada rumo que traça para os que nele se inspiram, Fernando Henrique não abandona em momento algum a coerência de princípios, o rigor da análise e a referência ao bem público como objetivo maior. O intelectual, no autor, faz da capacidade analítica uma barreira contra o “realismo” oportunista; enquanto o político, nele, combate o voluntarismo com a força da realidade.
O leitor ficará surpreso ao vê-lo identificar-se, sobretudo, como político, e não como homem de ciência – dicotomia, atribuída a Max Weber, que não lhe cabe. Além da façanha invejável de ser referência internacional na Sociologia do Desenvolvimento e na Economia Política por seus escritos enquanto integrava a CEPAL-ILPES nos anos 1960, no Chile, aos olhos de seus contemporâneos seu maior feito é ter se tornado a principal referência da política nacional de 1993 a nossos dias. Desde então o âmago da política brasileira se organiza em função do seu legado como governante e como pensador político: entre os que lutam para preservar esse legado e os que querem destruí-lo. Estes últimos cada vez menos numerosos e com menos apoio. Se você quiser saber o porquê disso tudo, não deixe de ler A miséria da política.” (José Serra)
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO é sociólogo e professor. Foi senador, ministro do Exterior e da Fazenda e Presidente da República por dois mandatos consecutivos (1995-1999 e 1999-2003). Após a Presidência, vem participando do debate sobre democracia e desenvolvimento no Brasil e se dedicando à promoção da paz, da justiça e da democracia na esfera global. Pela Civilização Brasileira publicou A soma e o resto, Relembrando o que escrevi e A arte da política, entre outros livros.
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