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Janeiro Roxo, mês da conscientização da hanseníase, alerta Mara Gabrilli

A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) usou suas redes sociais para alertar sobre o Janeiro Roxo, o mês da conscientização sobre a hanseníase – doença infecciosa causada pelo bacilo de Hansen (nome do médio e bacteriologista norueguês descobridor Gerhard Hansen, que identificou a doença em 1873).

Vale lembrar que a hanseníase tem cura, mas o preconceito ainda é um dos grandes desafios no combate à doença. Por isso, precisamos exterminar esse estigma sobre a hanseníase, que nada contribui para a sociedade e para saúde pública”, disse a senadora nas redes sociais. “Basta de preconceitos.”

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Brasil se mantém em segundo lugar mundial no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia.

Pelos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, 150 países contabilizaram 210.671 novos casos da doença, o que corresponde a 2,8 casos a cada 100 mil habitantes.

No Brasil, no mesmo ano, foram detectados 26.875 casos novos, o que expressa 12,9 casos a cada 100 mil habitantes. Entretanto, há uma heterogeneidade dos números nas regiões do país. Os estados do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, e Piauí são os que apresentam os maiores índices de casos da doença.

Sintomas

Os sintomas iniciais da Hanseníase são manchas na pele, resultando em lesões e perda de sensibilidade na área afetada. Há, ainda, possibilidade de fraqueza muscular e sensação de formigamento nas mãos e nos pés.

É necessário tratar os sintomas logo no início, pois quando não tratados podem causar sequelas progressivas e permanentes, incluindo redução da mobilidade dos membros e até cegueira.

Alerta

A hanseníase é transmissível pelo ar, principalmente em situações de contato próximo. A maioria da população tem defesas naturais contra a bactéria, mas cerca de 10% da população não têm esses mecanismos de proteção e podem adoecer.

Assim que o tratamento com antibióticos é iniciado a doença deixa de ser transmissível, por isso é importante diagnosticá-la logo no início dos sinais!