A Coordenação Executiva do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB se reuniu nesta quarta-feira (10/11), em Brasília (DF), para fazer um balanço da mobilização partidária para as prévias, que escolherão o candidato do PSDB à presidência da República, no dia 21 de novembro, e discutir estratégias para impulsionar as candidaturas de mulheres nas eleições de 2022.
Durante o encontro, conduzido pela primeira vice-presidente do Secretariado, Thelma de Oliveira (MT), as tucanas ressaltaram a importância de incentivar os filiados a se cadastrarem no aplicativo Prévias PSDB até o dia 14 de novembro, para que possam participar da votação.
Também foi sugerido que os diretórios estaduais façam plantões para auxiliar as pessoas que tenham dificuldades na hora do cadastramento, a exemplo do que tem sido feito no Rio Grande do Norte por iniciativa da presidente do PSDB-Mulher estadual e vereadora de Mossoró, Larissa Rosado.
“A gente está vivendo um momento histórico no nosso país, e nós, mulheres, somos a vanguarda desse processo. Entendo que precisamos fazer um esforço coletivo, trabalhar pela nossa unidade, que será fundamental. A escolha pessoal de cada uma não importa. O que importa é que quem ganhar as prévias será o candidato do partido, e temos três candidatos extremamente qualificados”, afirmou Thelma.
“Como os outros partidos estão definindo os seus candidatos de forma tradicional, a sociedade está voltada para o PSDB, que está fazendo as prévias. Nossos adversários estão nos observando. Cabe a nós servir como exemplo”, acrescentou.
Para a assessora executiva e presidente de honra do PSDB-Mulher do Rio Grande do Sul, Angela Sarquiz, as prévias serão um novo começo para o PSDB.
“Social-democracia é isso que nós estamos vivendo. Que vença o melhor, é isso que eu peço para o futuro do nosso partido. Para o Brasil, isso nós vamos ver no ano que vem”, disse.
O papel da mulher
Por sua vez, a presidente de honra do PSDB-Mulher Nacional, Solange Jurema (AL), ressaltou a importância das mulheres não apenas na participação das prévias partidárias, mas na construção de candidaturas femininas em 2022 e na elaboração de políticas públicas que atendam às necessidades da maioria da população brasileira.
“O PSDB foi pioneiro na questão da mulher, criou o Ministério da Mulher e influenciou diretamente na execução de determinadas políticas sociais, percebendo que elas seriam melhor aproveitadas se fossem voltadas às mulheres. Até então, quando se falava em chefe de família, pensava-se sempre no homem. A partir daí, graças à sensibilidade também do nosso presidente Fernando Henrique Cardoso para perceber isso, várias políticas passaram a ser priorizadas levando em conta a questão da mulher como chefe de família”, exemplificou.
“Vem daí a importância das mulheres estarem nas instâncias de poder, opinando sobre as políticas para mulheres. Queremos autonomia de voz e voto, compromisso com as nossas bandeiras. A gente não pode esmorecer”, pontuou.
Durante a reunião, também foi destacada a importância da assinatura da carta-compromisso do PSDB-Mulher encaminhada a todos os presidenciáveis e dirigentes do partido em junho deste ano, pautada a partir do Planejamento Estratégico para 2021 e 2022, fixando prioridades e propondo ações concretas para fortalecer não apenas o Secretariado, mas ampliar a representação feminina na política e nos espaços de poder.
“Nós, mulheres, temos uma força importante nessa consolidação e união do partido. Em 2022, teremos um candidato do PSDB. Ainda não sabemos quem será, mas temos que estar unidas, reforçando esse trabalho de diálogo e unificação dentro dos municípios”, frisou a coordenadora do PSDB-Mulher na região Centro-Oeste, Andréia Moura Zemuner.
Nesse sentido, as tucanas se propuseram a contribuir com o futuro candidato do PSDB à presidência da República, passadas as prévias, na criação de um grupo de trabalho que possa auxiliar na elaboração e apresentação de um plano de governo que observe as demandas das mulheres brasileiras.