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Eduardo Leite assina Carta-Compromisso do PSDB-Mulher e incentiva aumento da representatividade feminina na política

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assinou nesta quarta-feira (10/11), em Brasília (DF), a carta-compromisso do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB, encaminhada a todos os presidenciáveis e dirigentes partidários em junho deste ano, fixando as prioridades das mulheres na política. Os presidenciáveis Arthur Virgílio Neto, ex-prefeito de Manaus (AM), e João Doria, governador de São Paulo, também já assumiram os compromissos listados pelo PSDB-Mulher em outras ocasiões. 

A assinatura ocorreu durante encontro, conduzido pela vice-presidente Thelma de Oliveira (MT), que reuniu a Coordenação Executiva do PSDB-Mulher e lideranças femininas do partido, entre elas as presidentes do Tucanafro, Gabriela Cruz, e da Juventude do PSDB, Júlia Jereissati, além da deputada federal Tereza Nelma (PSDB-AL).

A apresentação dos pontos prioritários para as tucanas ficou à cargo da presidente de honra do PSDB-Mulher, Solange Jurema (AL), que destacou o papel histórico desempenhado pelo PSDB na elaboração de políticas públicas voltadas às mulheres.

“Muita gente não reconhece a importância que teve o PSDB para as políticas para mulheres no nosso Brasil. O PSDB foi o primeiro partido que, em seu governo, criou políticas realmente voltadas para as mulheres. Isso é emblemático”, apontou.

“Por isso, é muito importante essa troca de informações, podermos conversar e sermos ouvidas. Somos 52% da população. Toda vez que se fala em ausência de políticas sociais, as mulheres são as que mais sofrem com isso”, constatou.

A tucana também falou sobre a importância do incentivo à participação feminina dentro da estrutura partidária:

“A carta-compromisso é muito mais referente à vivência partidária. Entendemos que, se não tivermos um partido que respeite as suas mulheres, que ceda espaço para elas, dificilmente vamos executar políticas públicas para as mulheres de maneira eficaz”, disse.

Durante o encontro, Eduardo Leite se comprometeu com o aumento da representatividade feminina dentro do partido e na política como um todo.

“Assino essa carta sem nenhuma dificuldade. É fundamental que a gente tenha a expressão da participação das mulheres dentro do partido, de forma organizada. Não se pode falar da participação das mulheres apenas para fazer campanha. A democracia se fortalece assim, quando a gente institucionaliza, organiza e não deixa à discricionariedade do governante”, afirmou.

O governador gaúcho lembrou ainda que sua gestão conta com expressiva participação feminina e em posições de destaque, entre elas as primeiras mulheres a comandar a Polícia Civil e a integrar o alto comando da Polícia Militar do Rio Grande do Sul.

“Não se trata apenas de ocupação de cargos em números, mas também de quais cargos elas ocupam. A participação das mulheres em posição de destaque é fundamental para que a gente tenha as políticas públicas sob a visão de quem tem essa vivência”, considerou.

“A gente passa por um tempo difícil, em que estão tratando a diversidade do nosso povo como um problema a ser combatido, ao invés de uma força, uma capacidade. O povo brasileiro é mais forte por ser diverso”, completou o tucano.

Carta-compromisso

A carta-compromisso do PSDB-Mulher, já assinada pelos demais candidatos às prévias tucanas, – o governador de São Paulo, João Doria, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto – foi elaborada com base no Planejamento Estratégico para 2021 e 2022, e propõe ações concretas para fortalecer não apenas o Secretariado, mas ampliar a representação feminina na política e nos espaços de poder.

Um dos itens chave é o estímulo à implementação da paridade de gênero nos quadros internos do PSDB em todas as instâncias, em consonância com a Agenda 50/50.

O PSDB-Mulher também pede dos dirigentes partidários mais engajamento em candidaturas de lideranças femininas e autonomia para as mulheres gerenciarem os recursos referentes aos 30% do financiamento eleitoral destinados às candidaturas femininas nas eleições de 2022, além dos 5% do Fundo Partidário destinados à formação política das mulheres.

Leia a íntegra da carta-compromisso AQUI.