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Outubro Rosa: o câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil

Foto: Angiola Harry/Unsplash

A campanha internacional do Outubro Rosa foi criada há 31 anos com um objetivo claro: a conscientização sobre o câncer de mama, o mais frequente entre as mulheres. A iniciativa foi lançada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. No mundo, 25% dos diagnósticos de tumor maligno são de mama entre as mulheres.

Aproximadamente 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres.

No Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Sensibilização

Na prática, a campanha visa sensibilizar sobre a importância do diagnóstico, compartilhar informações sobre a doença e os tratamentos com intuito de reduzir a mortalidade. O autoexame nas mamas é essencial.

De acordo com especialistas, os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Fatores de risco

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

A lista inclui obesidade e sobrepeso, após a menopausa; atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana); exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.); não ter filhos; primeira gravidez após os 30 anos; parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona).

*Com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da revista Marie Claire