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ONU Mulheres e Fórum Nacional de Mulheres de Instâncias de Partidos Políticos discutem capacitação e violência política

Em um encontro virtual realizado nesta quarta-feira (21/4), representantes do Fórum Nacional de Mulheres de Instâncias de Partidos Políticos e da ONU Mulheres discutiram sobre violência política de gênero e a possibilidade de realizar um curso de capacitação para as mulheres que integram os segmentos femininos de seus respectivos partidos.

O Secretariado Nacional da Mulher/PSDB foi representado pela assessora jurídica Luciana Loureiro, vice-presidente do PSDB-DF, e contou ainda com a participação da coordenadora geral do Fórum e vice-presidente do PDT Nacional, Miguelina Vecchio; da presidente do Movimento Mulheres Socialistas do PSB, Dora Pires; da presidente do MDB Mulher, Fátima Pelaes; da secretária nacional de mulheres do PT, Anne Moura; e da secretária nacional de mulheres do Cidadania, Juliet Matos.

De acordo com a tucana, a ONU Mulheres está atenta à questão da violência política de gênero no Brasil. O plano é desenvolver materiais informativos sobre o tema, como cartilhas e newsletters, e disponibilizá-los para que os partidos políticos possam distribuí-los entre as mulheres que compõem os seus quadros.

Também foi discutida a possibilidade de uma parceria entre o Fórum Nacional e a ONU Mulheres para a realização de um curso de capacitação voltado aos segmentos femininos dos partidos políticos.

“Falta conhecimento mesmo, das normas internas dos partidos. Não sei se isso seria falta de interesse dessas mulheres de conhecer, ou se seria também uma maneira de violência política, não deixarem que elas conheçam para que possam exigir os seus direitos”, apontou Luciana Loureiro.

A assessora jurídica do PSDB-Mulher Nacional ressaltou que essa é uma situação que se repete em diversos partidos, desde os menores até os mais estruturados. Em muitos casos, a própria legislação é deixada de lado.

“Às vezes, vemos relatos que a gente fala ‘nossa, mas isso ainda acontece?’, porque para nós isso já foi superado, mas para elas não, ainda estão vivenciando isso”, disse.

“A reunião foi bem receptiva. Vamos ver se isso se desdobra em um curso para as mulheres brasileiras”, completou Luciana.