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Tucanas celebram inclusão do diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal no teste do pezinho

As deputadas federais Geovania de Sá (SC) e Shéridan Oliveira (RR) comemoraram a aprovação, nessa terça-feira (23/3), do projeto de Lei nº 5043/2020, que amplia o número de doenças que podem ser diagnosticadas precocemente pelo teste do pezinho, incluindo entre elas a Atrofia Muscular Espinhal (AME). A proposta deverá agora ser analisada pelo Senado Federal.

Foto: Portal do PSDB na Câmara

“Aprovamos, na Câmara Federal, a inclusão do diagnóstico precoce da Atrofia Muscular Espinhal no teste do pezinho. A vitória é de milhares de crianças que terão o tratamento correto e uma melhor qualidade de vida. A ampliação de diagnóstico da triagem neonatal entrará em vigor após um ano da publicação da lei”, celebrou Geovania, em suas redes sociais.

O chamado teste do pezinho consiste na coleta de uma amostra de sangue do bebê, durante os seus primeiros dias de vida. Parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal, o teste, feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é obrigatório e gratuito, e permite o diagnóstico precoce e a prevenção de seis doenças, entre elas a anemia falciforme e a fibrose cística.

Uma vez que o PL seja aprovado, o teste do pezinho deverá incluir novas doenças a serem testadas de forma escalonada, em cinco etapas. O objetivo é não sobrecarregar o sistema de saúde, visto que alguns estados apresentam dificuldades para atender a demanda atual.

“Como parlamentar, não me furtaria do apoio a essa importante medida. Vitória das nossas crianças! Vitória de todos nós, que poderemos assegurar atendimento prioritário e de qualidade”, manifestou Shéridan em suas redes sociais.

SOBRE A AME

A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença genética rara que afeta as células nervosas da medula espinhal, responsáveis por transmitir os estímulos elétricos do cérebro até aos músculos. A condição faz com que a pessoa tenha dificuldade ou não consiga movimentar os músculos voluntariamente.

De natureza grave, a doença causa atrofia e fraqueza muscular progressiva. Embora não exista cura, é possível fazer um tratamento para atrasar o seu desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida do paciente, permitindo a autonomia por mais tempo.