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Parceria entre PSDB-Mulher e Diversidade Tucana é fundamental para mais representatividade na política, afirma Safira Bengell

Atriz, produtora cultural e diretora artística, Safira Bengell é uma das muitas lideranças políticas que compõem os quadros do PSDB. Ela faz parte da Diversidade Tucana, segmento criado em 2006 com o objetivo de inserir os conceitos sobre diversidade sexual no DNA do PSDB, garantindo o aumento da participação da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) na política.

Candidata à vereadora em Teresina (PI) nas eleições municipais deste ano, Safira foi uma das mais de três mil mulheres que participaram dos cursos de capacitação política online EAD oferecidos por meio da Plataforma Digital PSDB-Mulher 2020. Ela também recebeu o Kit Candidata, uma doação do Secretariado Nacional que incluía auxílio na prestação de contas, assessoria jurídica e partidária, edição de vídeos e fotos, e material gráfico virtual personalizado para impressão e uso nas redes sociais.

Para ela, o trabalho de base e as iniciativas promovidas pelo PSDB-Mulher Nacional visando o aumento da representatividade feminina na política são vitais para que mais mulheres alcancem os espaços de poder e discutam políticas públicas voltadas à população mais vulnerável.

“A Plataforma foi uma ferramenta importantíssima na pré-campanha e durante a campanha, porque ofereceu itens essenciais e um suporte importantíssimo para a gente desenvolver a campanha. No meu caso, em particular, recebi um vídeo e vários outros itens. Tudo o que diz respeito à Plataforma Digital e o Kit Virtual foi uma ideia esplêndida, e a gente tem que continuar dessa forma”, afirmou.

“O Brasil é a nossa casa”

A tucana avaliou que o atual cenário da política nacional é ruim, e cabe às mulheres mudar essa realidade. Vem daí a importância da representatividade nos quadros políticos.

“A mulher, desde que o mundo é mundo, é a dona da casa. E o Brasil é a nossa casa. Então é ela que tem que ajeitar, que consertar, todos esses estragos que os políticos fizeram”, disse.

“O cenário tem que ser consertado, porque o negócio está feio demais. Muitos políticos, muitos coronéis, uma falsa democracia. Temos que reinventar, reiniciar e recomeçar tudo. Representatividade a gente tem que ter sim. A gente tem que estar fomentando, filiando e socializando. Tenho falado muito isso no partido. O partido também é uma agremiação, então ele tem que ter esses encontros”, constatou ela.

Mulheres e Diversidade

Outras mulheres da Diversidade Tucana também participaram da Plataforma Digital PSDB-Mulher 2020 e ganharam apoio do PSDB-Mulher Nacional nas suas campanhas eleitorais. Entre elas, Alessandra Fernandes (Dandinha Pescadora), candidata à vereadora em Salvador (BA); Joyce Rodrigues, de Bom Jesus do Norte (ES); Karla Waleska de Melo, candidata à vereadora em Campo Grande (MS); Carol Castelo, que concorreu em Corumbá (MS); Taiane Miyake, candidata à vereadora em Santos (SP); e Gabriella Bueno, que concorreu à vereança em São Paulo (SP).

De acordo com Safira, essa parceria entre o PSDB-Mulher e outros secretariados, como o Diversidade Tucana, é fundamental para garantir mais representatividade na política em todos os níveis, e não apenas preencher cotas.

“Temos que trabalhar muito a questão da representatividade, porque temos que ter. Não só no papel, mas na prática. Isso tem que ser trabalhado com campanhas educativas, porque está muito difícil até para a gente conquistar e convencer, no bom sentido, chamando as pessoas para participar. Volto a falar da questão da socialização. As pessoas estão muito descrentes dos partidos, e nós também estamos, porque a gente se sente excluída. Não só mulheres, mas homens da diversidade, negros, todos. Nós não podemos trabalhar se os líderes, os nossos colegas, não estão do nosso lado. Eles têm que abraçar os projetos dos setoriais”, apontou.

“Como é que nós podemos galgar os espaços de poder se nós não temos esse feedback entre os nossos representantes partidários e os nossos colegas?”, questionou Safira.

Ela acredita que, daqui para frente, o trabalho deve ser dobrado. Garantir que mais mulheres e representantes da população LGBT tenham destaque nos espaços públicos é o único jeito de fazer a pauta ser discutida de forma séria e nacionalmente.

“De agora em diante, a gente tem que trabalhar muito. Eu trabalho a política 24 horas, eu faço política há 43 anos. São essas diferenças que a gente tem que sentar e analisar, em todos os estados do Brasil. É por isso que tem que ter trabalho de capacitação, seminários, palestras, rodas de conversa. Nosso grupo de base já está com um projeto de cartilhas informativas sobre fazer política, porque as pessoas não têm a menor noção. São pequenas coisas que servem para abrir a mente”, completou a tucana.