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Estudo do IBGE aponta que as brasileiras ainda recebem menos que os homens

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Apesar de todos os avanços conquistados pelas mulheres para garantir a equidade no mercado de trabalho e na política, ainda há muito a ser feito. Por isso, uma das prioridades das tucanas é garantir não apenas que os direitos obtidos com muita luta sejam preservados, mas também que a igualdade entre homens e mulheres seja alcançada.

Segundo dados de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo IBGE, as mulheres brasileiras recebem 77,7% do valor que os homens recebem pelo mesmo serviço realizado. Ou seja, a cada R$ 1 ganho por um homem, apenas R$ 0,77 seriam ganhos por uma mulher que ocupasse o mesmo cargo. Na região Sul, a disparidade é ainda maior, com o rendimento mensal feminino sendo de 72,8% do rendimento masculino.

Ainda de acordo com a pesquisa, a região com a menor disparidade de salários é o Norte, ainda que a média geral de renda recebida seja a menor. Enquanto os homens da região recebem uma média de R$ 1.736, as mulheres têm um rendimento de R$ 1.608. Assim, a cada R$ 1 feito pelos homens, R$ 0,92 são recebidos pelas mulheres pelo mesmo serviço.

Já no âmbito da política, dados de 2017 do estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, também do IBGE, apontam que 10,5% dos assentos da câmara dos deputados são ocupados por mulheres. Do total de 513 deputados federais, apenas 54 eram mulheres. No Senado, 16% das 81 vagas eram femininas. Nos cargos ministeriais, de 28 ministros de Estado, apenas duas eram mulheres.

Trabalhar em casa é uma alternativa agora reconhecida pelos novos hábitos e rotinas levantados pela crise sanitária de 2020. Dados demonstram que a mulher, o desenvolvimento econômico e a superação das desigualdades associam-se num processo de transformação da realidade das cidades brasileiras.

As Bandeiras Eleitorais 2020 – Mulheres nas Cidades do PSDB-Mulher são o caminho para que, nessas eleições, as necessárias mudanças a serem conduzidas pelo Poder Público nas cidades possam ser levadas por mais mulheres eleitas, criando as condições para que elas na política, sejam protagonistas nessa transformação.

“Defendemos políticas de enfrentamento de todas as formas de discriminação no ambiente trabalho. É essencial. 38 Basta de assédio no ambiente de trabalho! É preciso continuar a luta por respeito e igualdade em todos os ambientes públicos. Todo local de trabalho é um ambiente público, e nele não cabe discriminação nem violência”, diz a cartilha criada para ajudar as pré-candidatas tucanas a pensarem nas bandeiras de luta para seus mandatos.