Opinião

“Basta não parar de lutar pelo o que acreditamos”, por Luciana Loureiro

Foto: Arquivo Pessoal

Maior artilheira das Copas do Mundo de Futebol, envolvendo homens e mulheres, a jogadora Marta é um exemplo que ultrapassa os campos. Ela dá o tom no campo, mas também na vida política, ao dizer que as mulheres têm de sempre ‘querer mais, treinar mais, estar pronta para jogar 90 e mais 30 minutos e mais quantos minutos forem necessários’.

É a Marta também que faz o alerta sobre a necessidade de as mulheres se valorizarem: ‘Chorem no começo para sorrir no fim’.

Quantas de nós já não choramos quando nos deparamos com as dificuldades para levar adiante nossos projetos políticos? Como ultrapassar essas barreiras? Obstáculos que envolvem gênero, luta por espaço e muita pressão…

Fazendo um paralelo entre o futebol e a política, é preciso pensar como uma atleta: a mulher precisa se preparar mais! Sim porque o candidato masculino pode ser qualquer um, ter ou não curso de formação política, pois definitivamente essa preocupação não há entre eles.

Se somos uma opção de mudança no cenário atual, temos de estar preparadas! Culturalmente a política é um espaço masculino, mas aos poucos estamos mudando tudo isso. Para mudar para valer é preciso aperfeiçoar, aprimorar e conhecer profundamente o ambiente que se enfrenta.

Vamos nos preparar juntas! Como num time de futebol em que a goleira e as zagueiras estão ali para defender a equipe, as laterais fazem as jogadas de ligação e as atletas que estão no meio de campo que distribuem as jogadas para as atacantes que fazem os gols, na política todas temos nossos papeis e habilidades a desenvolver.

Exatamente como em uma grande partida de futebol, na política também choramos com o desrespeito e a falta de apoio. Mas também sorrimos e podemos sorrir cada vez mais. Basta não parar de lutar pelo o que acreditamos!

*Advogada, mãe do Bento, de 3 anos, Luciana Loureiro é a segunda-vice-presidente do PSDB-Mulher do Distrito Federal.