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Outubro Rosa: Tereza Nelma destaca a importância das campanhas educativas no combate ao câncer de mama

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), até 2019, 60 mil novos casos de câncer de mama podem ser diagnosticados no país. Muitas mulheres assustadas com o diagnóstico inicial começam a pesquisar sobre o assunto e se deparam com centenas de notícias falsas sobre o tema, desde tratamento a diagnósticos.

Candidata a deputada federal, Tereza Nelma, que já foi vítima da doença, destaca que é preciso estimular uma campanha informativa para tirar as dúvidas das mulheres: “Precisamos continuar com a prevenção, fazer campanha de massa, massificar campanhas educativas. Informação, falar para a mulher do perigo de não fazer o autoexame de toque, de não se conhecerem. O alto índice de câncer de mama é alarmante. Todo dia aparecem novos casos e é real, então eu acredito na prevenção ”.

Desde 2012 existe a lei nº 12.732 do Ministério da Saúde que estabelece que o primeiro tratamento oncológico no SUS deve ter início no prazo máximo de 60 dias. Tereza ressalta a importância de fazer valer essa lei. “Precisamos fazer com que a lei dos 60 dias funcione, ela não funciona ainda. Tem mulheres ainda que passam seis meses, oito meses para iniciar o tratamento, quando iniciam já não tem mais jeito”, defende.

Ela também lembra da lei de reconstrução mamária, sancionada em abril de 2013, que determina cirurgia imediata de reconstrução mamária em casos de mutilação decorrentes do tratamento contra o câncer. Segundo Tereza, essa lei é um importante instrumento para a autoestima dessas mulheres. “A lei da reconstituição mamária é uma grande ferramenta para a autoestima e para as mulheres acreditarem nesse tratamento ” , observa.

Sobre a disseminação de notícias falsas, Tereza ressalta]: “Para combater a gente deve continuar insistindo com informação, informar a população. É dizer que isso é mentira, pomada, creme, comprimido não adianta se não tiver uma prescrição médica especializada. Por isso que nós precisamos fazer campanhas educativas, trazer essas informações para as mulheres”.

Reportagem Karine Santos, estagiária sob supervisão