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Participação feminina no agronegócio cresce, mas ainda é muito inferior a dos homens

Em dez anos o número de mulheres no mercado de trabalho do agronegócio subiu dois pontos percentuais, passou de 15%, em 2007, para 17%, em 2017. Os dados são da Rais (Relação anual de Informações Sociais), divulgados na última sexta (28), que ainda revela que homens correspondem a mais de 80% da mão de obra.

A deputada Conceição Sampaio ressalta o avanço e lembra o que ainda precisa ser vencido. “A cada dia avançamos um pouco. Ainda teremos muitos desafios a vencer. Por isso, a mulher precisa estar em todos os espaços de decisão e principalmente nas Casas Legislativas, onde as leis que regem o nosso país são construídas. Sem a participação efetiva de mulheres nessas decisões a democracia não é plena.”

A procura por cursos e especializações é maior entre as mulheres, o que as diferencia dos homens. 40% das pessoas que se formam em Agronomia na Universidade Federal de Viçosa e de Lavras são mulheres. O perfil de pessoas que procuram serviços de formação profissional da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) tem mudado, 45% do público do programa de educação a distancia da Confederação é feminino.

Para Conceição,  a educação irá fazer avançar a participação feminina em qualquer área. “Os avanços em determinadas áreas só acontecerão através da educação, fonte do conhecimento e visão do futuro.”

Reportagem Karine Santos, estagiária sob supervisão