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Geraldo Alckmin defende condições de trabalho e salário iguais entre homens e mulheres

Durante caminhada em São Miguel Paulista, região Leste de São Paulo, o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, defendeu nesta sexta-feira (28) mais ações e políticas publicas voltadas para as mulheres no Brasil. Geraldo Alckmin destacou a importância da paridade de gêneros no mercado de trabalho e garantiu que, se eleito, seu governo irá fiscalizar irregularidades.

“Condições iguais de trabalho e mesmo salário. O governo vai fiscalizar. Tem até uma lei nova na Alemanha, a lei da transparência, que obriga isso”, disse. O presidenciável tucano salientou ainda a necessidade de expandir o número de creches para oferecer às mães um local seguro para deixarem seus filhos enquanto trabalham. “Depois precisa ter creche. As mães precisam de creche, pré-escola, ter onde deixarem seus filhos com segurança e saberem que estão sendo bem cuidados e alimentados para elas poderem exercer outras atividades”, afirmou o ex-governador de São Paulo que ampliou a rede de creches no estado durante sua gestão.

Alckmin também garantiu que em seu governo as moradias populares serão registradas no nome das mulheres. O candidato ainda afirmou que irá coibir a violência contra à mulher.

“Moradia: aqui em São Paulo a casa é passada em nome da família, mas primeiro em nome da mulher. Coibir duramente a violência. São Paulo foi o primeiro estado do Brasil a ter Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Não deixar ter impunidade. Isso que estimula a violência contra as mulheres”, frisou.

Indagado sobre a denúncia contra Jair Bolsonaro (PSL) publicada pela reportagem da revista Veja, Alckmin afirmou que “muito grave porque ela retrata ocultação de patrimônio.” e destacou a importância de “toda denúncia tem que ser investigada e esclarecida”. O tucano aproveitou para destacar duas propostas do seu plano de governo para coibir a corrupção.

“A primeira de que o crime de enriquecimento ilícito seja incluído, tipificado no Código Penal. O outro de que agente público (deputado, senador, governador, presidente) se não provar origem dos bens tem o perdimento. É o modelo americano. Nos EUA, o agente público inverte o ônus da prova. Ele que tem que provar a origem do seu patrimônio. Se ele não provar, o patrimônio é confiscado. O Brasil precisa disso”, defendeu.

Reportagem Shirley Loiola