A campanha do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue criando polêmica e gerando questionamentos de toda ordem. No último domingo, em evento em Recefe (PE) durante a ‘Marcha da Família’, apoiadores de Bolsonaro cantaram um funk que comparava mulheres feministas a cadelas. Já na noite da última terça (25), um dos filhos do presidenciável, o vereador Carlos Bolsonaro, compartilhou nas suas redes uma imagem com simulação de tortura.
A coordenadora de eventos do PSDB-Mulher, Benedita Alves, repudiou os dois episódios. “A gente já viu que ele realmente não tem um olhar voltado para valorização da mulher, ele continua com ideia de que a mulher é inferior”, lamentou.
Para a tucana, quem defende a tortura e a ditadura são pessoas que não passaram por isso. “São uns loucos, porque não sabem o que é, não viveram uma tortura na vida e nem viram alguém da família deles sofrer isso”, acrescentou.
Benedita alerta para os riscos que o Brasil corre caso Bolsonaro seja eleito ou PT volte ao poder: “O Brasil não merece, nem Bolsonaro, nem o PT de volta. Qualquer um dos dois vai ser um desastre no país. Bolsonaro é a volta da ditadura, da tortura. Haddad é a volta da roubalheira, da corrupção. Nenhum dos dois. O PT é tão nocivo quanto Bolsonaro.”
“Peço que as pessoas pensem, o poder está nas nossas mãos. A gente não pode correr o risco de trazer o PT de volta e nem de ter uma nova ditadura no país, são duas coisas terríveis. Então nem um nem outro, nem ditadura e nem ladroagem”, defendeu Benedita.
Reportagem Karine Santos, estagiária sob supervisão