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Terezinha Nunes aposta na força feminina para a arrancada final de Geraldo Alckmin

Pesquisa Datafolha da última quinta-feira (20) mostrou que 51% das mulheres ainda não sabem em quem votar nas eleições de outubro. Cerca de 38% pretende votar nulo e 13% branco, o que corresponde a 39,4 milhões de eleitoras. Este grupo, que totaliza 27% de todo o eleitorado, pode definir o segundo turno da disputa presidencial.

Para a candidata a deputada estadual e presidente do PSDB-Mulher de Pernambuco, Terezinha Nunes, o quadro de indecisão se deve à falta de informação. Ela acredita que com a migração da propaganda eleitoral para a Internet, os outros veículos ficaram prejudicados, o que atrapalhou o alcance do conhecimento até as comunidades do interior.

“Eu acho que a televisão não está correspondendo. Essa questão das redes sociais levou muitas pessoas para a Internet e a população do interior não tem acesso às redes sociais de forma que isso está dificultando. No interior, as pessoas não sabem nem quem são os candidatos ainda”, observou.

A tucana acredita em uma reviravolta na semana que antecede a eleição e acredita que até mesmo as pessoas que já declaram o voto podem mudar de ideia.

“Se essas mulheres, na última semana, resolverem ir pra TV se informar, aí elas podem decidir a eleição. O índice de indecisão tem que ser levado em consideração.  O cenário está muito aberto e a maior parte não fechou voto. Tenho confiança de que Geraldo Alckmin está no segundo turno”, previu.

A pesquisa constatou ainda que quanto menor a renda, maior o número de mulheres que não indicaram um nome na pesquisa espontânea do Datafolha. Do total de mulheres indecisas ou que votarão branco ou nulo, 87% têm renda mensal de até cinco salários mínimos. São poucas as que ganham entre cinco e dez salários (4,6%) e menos ainda as que estão na maior faixa de renda, com ganho mensal superior a dez mínimos (1,6%).

Terezinha acredita que essas informações podem ser fundamentais na reta final da campanha e que todos os esforços devem ser direcionados para informar e aproximar a campanha dessas mulheres.

“É preciso falar a língua delas e explicar de forma objetiva quais as vantagens de eleger Geraldo para presidente. Tenho certeza que com esse direcionamento nós vamos conseguir”, concluiu.

Reportagem Tainã Gomes de Matos