Notícias

Tucanas unidas contra os extremos: “PT Nunca Mais! Ditadura Jamais!”, diz Lêda Tâmega

As mulheres são a grande barreira para as candidaturas extremistas à Presidência da República. Nos últimos dias, o movimento contra o Jair Bolsonaro (PSL) ganhou a adesão de mulheres que também lutam contra a volta do PT. A possibilidade de um segundo turno disputado entre as extremas direita e esquerda fizeram com que as tucanas unissem forças para apoiar o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, o único capaz de derrotar o PT no segundo turno, segundo pesquisa Ibope.

A 3ª vice-presidente do PSDB-Mulher, Lêda Tâmega (DF), está otimista em uma reviravolta nos próximos dias. Para ela, o PSDB ainda tem chances de mostrar ser a única alternativa pacificadora em meio ao caos político que se instalou no país.

“Não vamos dar por fatal um segundo turno entre os dois populismos. Ainda temos duas semanas para que os desenganados possam refletir e agir com bom senso e responsabilidade para com o país e seu futuro. PT Nunca Mais! Ditadura Jamais!”, protestou.

Para ela, por melhor que sejam as expectativas da população nesse novo quadro político que se formou, a realidade não irá mudar com a volta do PT ou com a vitória de coronéis.

“Eles não têm equilíbrio emocional nem capacidade de conciliação, imperiosos para pacificar o país. Pelo contrário, representam uma encarnação belicosa do “eles” em resposta ao irado “nós” do Lula. Lembrai-vos de Fernando Collor! O povo tem memória curta”, disse.

Lêda Tâmega ressaltou ainda que o momento é de coesão e apoio e não de críticas. Ela faz um apelo à militância tucana para que na reta final se dediquem ao máximo a conseguir votos para Geraldo Alckmin.

“A estrada do PSDB está ficando estreita e pedregosa, mas dá para passar. Vamos vencer, acredito, se pudermos contar com a garra de nossa militância e a volta da lucidez em parte do eleitorado que sempre nos demonstrou confiança. Geraldo é o único capaz de vencer o PT e virar essa triste página da nossa história”, concluiu.

Reportagem Tainã Gomes de Matos