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Movimento nas redes contra Bolsonaro ganha apoio de tucanas

Cresce nas redes sociais uma ação feminina contra o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Só um grupo ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’ já ganhou a adesão de mais de um milhão de mulheres no Facebook e está prestes a ganhar as ruas no próximo dia 29 com atos públicos em todo o país. Para a coordenadora de Relações Multipartidárias da Executiva Nacional do PSDB-Mulher e presidente do PSDB-Mulher da Paraíba, Iraê Lucena, essa é uma reação às posturas públicas de Bolsonaro. “Bolsonaro é uma pessoa que discrimina não só as mulheres, como os quilombolas, os indígenas e as minorias. Como é que uma pessoa que não tem um equilíbrio teve a ousadia de se colocar como candidato a presidência da República? As mulheres têm que se mobilizar sim, eu acho que as mulheres vão ser decisivas no voto. Temos que usar todas nossas armas para evitar ver esse cidadão na presidência da república”, observou Iraê Lucena.

Mais de 50% das mulheres já declararam que não irão votar em Bolsonaro. Iraê destaca a importância da consciência na hora de escolher seu representante: “O voto tem de ser consciente, quando você vai escolher um candidato, ele primeiro tem que ter perfil e autoridade para ser presidente. Eu acompanhei Bolsonaro, ele é, como ele mesmo fala, um deputado de baixo clero, deputado sem expressão, que começou a emergir, justamente com essa questão de gênero. É uma pessoa que não fala a verdade, que não é transparente e colou porque o povo está desiludido com a política, mas não é assim que vamos resolver os problemas que estamos passando no Brasil”.

A presidente do PSDB-Mulher de Sergipe e candidata a deputada federal, Suely Ouro, foi outra que aderiu ao movimento contra Bolsonaro e expressa indignação com a falta de respeito do candidato com o público feminino. “O respeito é um princípio, antes de ser um dever. O homem que não respeita as mulheres, não respeita sua mãe, não respeita sua filha e desqualifica a capacidade da mulher. Quem não respeita a mulher, como diz Geraldo Alckmin, não merece ser respeitado”, salientou.

Reportagem da estagiária sob supervisão Karine Santos