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Marta se torna embaixadora global da boa vontade da ONU Mulheres

Foto: PNUD

A ONU Mulheres anunciou, nesta quinta-feira (12), a jogadora de futebol, Marta Vieira da Silva, como embaixadora global da boa vontade da organização. Eleita cinco vezes pela Fifa a melhor jogadora do mundo, Marta afirmou que está honrada em ter sido escolhida e que lutará pela igualdade de gênero no esporte.

“Estou totalmente comprometida em trabalhar para garantir que mulheres e meninas em todo o mundo tenham as mesmas oportunidades que homens e meninos têm para realizar seu potencial e eu sei, da minha experiência de vida, que o esporte é uma ferramenta fantástica para o empoderamento.”, disse a jogadora.

Para a Diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, Marta é um modelo excepcional para mulheres e meninas em todo o mundo. Segundo Phumzile, a própria experiência de vida da brasileira conta uma história poderosa do que pode ser alcançado com determinação, talento e coragem.

“O esporte é uma linguagem universal, que nos inspira e nos une, pois amplia nossos limites. Estamos ansiosas para trabalhar de perto com Marta para trazer o poder transformador do esporte para mais mulheres e meninas, e construir rapidamente a igualdade. Tenho o prazer de recebê-la na família da ONU Mulheres.”, afirmou.

Em 2010, a brasileira passou a colaborar com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), criado para promover ações que visam erradicar a pobreza no mundo.

A jogadora destacou que hoje as mulheres demonstram que podem ter sucesso em papéis e posições antes mantidas para os homens. Na avaliação dela, a participação das mulheres no esporte e na atividade física não é exceção.

“É por meio do esporte que mulheres e meninas podem desafiar normas socioculturais e estereótipos de gênero, aumentar sua autoestima, desenvolver habilidades de vida e liderança. Elas podem melhorar sua saúde, posse e compreensão de seus corpos, tomar consciência do que é violência e como evitá-la, procurar serviços disponíveis e desenvolver habilidades econômicas.”, concluiu.

*Com informação do Estadão Conteúdos