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Cecília Otto defende ações que ajudem imigrantes a ingressarem no mercado de trabalho

Relatório divulgado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) mostrou que, em 2017, cerca de 150 mil estrangeiros buscaram ou estavam em situação de refúgio no Brasil. O número de imigrantes tem crescido a cada dia no país, o que fez com que o governo e organizações privadas começassem a pensar em políticas de acolhimento e suporte para essa parcela da população.

A 1ª tesoureira do PSDB-Mulher e pré-candidata a deputada estadual pelo Amazonas, Cecília Otto, é a favor de iniciativas que ajudem os imigrantes a ingressarem no mercado de trabalho brasileiro. Segundo a tucana, o estado do Amazonas tem sido o corredor de entrada para os Venezuelanos, que passam por Roraima e se estabelecem em Manaus em busca de oportunidades de emprego.

“Eu apoio totalmente essas medidas de acolhimento. Principalmente, aquelas voltadas às mulheres refugiadas para se tornarem economicamente independentes. É cruel sair do seu país de origem e vagar sem identidade e sem apoio em outra nação.”, opinou.

Em 2010, o Brasil recebeu uma grande leva de imigrantes do Haiti, Congo, Angola e Síria. De acordo com Cecília Otto, os haitianos foram acolhidos pelo governo estadual e hoje atuam no mercado de trabalho em diversos setores, desde artesanato a gastronomia.

“Aqui em Manaus alguns foram acolhidos pelo governo porque viviam de forma muito precária. Eles chegavam na rodoviária e ficavam em uma área do viaduto. Fizeram tendas e moravam de qualquer jeito.”, relatou.

A tucana explicou que a saída encontrada pela administração do estado foi criar casas de acolhimento com o intuito de resgatar a dignidade e a auto estima dessas pessoas. “Nesses locais são oferecidos apoio à saúde, documentações, encaminhamentos jurídicos, além de incentivo à independência financeira.”, disse.

Cecília Otto lamentou a falta de políticas públicas no âmbito federal voltada para os imigrantes e incentiva as ações da iniciativa privada para solucionar o problema momentaneamente. “Não podemos fechar fronteiras e virar as costas para nossos semelhantes. É preciso levar em consideração o contexto social das pessoas que escolheram sair de suas nações. Somos um país grande e com muitas oportunidades. Os imigrantes podem ajudar a gente a crescer.”, concluiu.