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Izabel Lorenzetti propõe ação para garantir inserção de refugiadas no mercado de trabalho

A Coordenadora de Formação e Cidadania do PSDB-Mulher, Izabel Lorenzetti (SP), demonstrou preocupação com dados divulgados pelo Atlas Temático da Migração Refugiada, que registra como estão vivendo os imigrantes conduzidos a São Paulo, disponibilizado esta semana. Na sua opinião, a imigração é uma questão humanitária que configura uma situação difícil tanto para quem acolhe, quanto para quem é acolhido.

De acordo com o documento, cerca de 55% das mulheres abrigadas em São Paulo não possuem qualquer ocupação ou ocupam empregos com condições precárias. Izabel destaca que, para melhor atender à essas mulheres, é preciso se pensar em políticas públicas gerais de amparo e acolhimento.

“Precisamos pensar em ações de desenvolvimento social, para que essas pessoas sejam acolhidas, cadastradas, e aí vamos ampliando o alcance dessas políticas públicas conforme elas são atendidas, vamos passando pelo atendimento à saúde, inserção ao mercado de trabalho”, sugeriu a tucana.

Isabel Lorenzetti ressaltou ainda é preciso viabilizar o atendimento a esses refugiados, uma vez que o Brasil se encontra em um momento econômico difícil. “Nós enfrentamos um momento de crise, as administrações precisam nortear essas necessidades driblando as dificuldades enfrentadas”, pontuou Izabel.

Os números fazem parte de uma publicação da Universidade de Campinas (Unicamp) em homenagem ao Dia Mundial do Refugiado, comemorado no dia 20 de junho. No estado, foram registrados mais de 2,5 mil novos refugiados, em grupos de 71 nacionalidades diferentes, divididos em 86 municípios paulistas.