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Com aumento dos casos de violência contra a mulher, Adriana Toledo cobra amparo público às vítimas

Os números de violência contra a mulher aumentaram, é o que indica o Atlas da Violência divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Para a presidente do PSDB-Mulher em Alagoas, Adriana Toledo (AL), os dados levantados no Brasil entre 2006 e 2016 representam um alerta para o Poder Público, que precisa amparar as vítimas dessa violência, bem como suas famílias.

O Atlas da Violência mapeou mais de 13 mil casos em que a vítima foi atacada por um conhecido, sendo a maioria das agressões às mulheres ocorreram dentro de sua própria casa.

Adriana Toledo considera que tal cenário retrata a opressão vivida por milhares de mulheres dentro de casa. “Essa é uma violência vinculada à desigualdade entre os sexos, ela está atrelada ainda a posição do homem como o chefe da casa, da submissão feminina ao homem. É preciso proteger e encorajar nossas mulheres para que isso acabe”, indicou.

De acordo com o levantamento, os casos de homicídios contra mulheres tiveram um aumento de 81,5% na Bahia, enquanto o Rio Grande do Sul registrou 2.527 feminicidios, com a média de 5,4 mortes a cada 100 mil habitantes.

Violência contra a criança

O censo ainda mostrou que, somente em 2016, o país teve mais de 62 mil chamadas de homicídio. Cerca de 67,9% dos casos de estupro registrados foram cometidos contra crianças e adolescentes de até 17 anos de idade.

A presidente do PSDB-Mulher de Alagoas alertou que o quadro é gravíssimo e necessita de atenção com urgência, principalmente dentro das instituições de ensino e nos ambientes de formação da criança e do adolescente.

“Nós precisamos discutir isso, enfrentar esse problema. É um enorme retrocesso. Precisamos dar para essas crianças educação e proteção contra essa violência que começa tão cedo, na sua formação”, ressaltou.

A tucana defendeu ainda que o Estado invista em políticas públicas sociais que amparem às vítimas e suas famílias. “Elas precisam de apoio, precisam de proteção”, pontuou Adriana.