Uma pesquisa do Instituto Avon, promovida em 2015, mostrou que 56% de alunas de graduação e pós já relataram ter sofrido assédio de professores, estudantes ou técnicos administrativos dentro das universidades. Contra isto, o ambiente acadêmico tem contado com a atuação da professora titular do Instituto de Física da UFRGS, Marcia Barbosa.
Ela é membro titular da Academia Brasileira de Ciências, cuja participação feminina é baixíssima – em torno de 14% – e tem dedicado seu tempo a mapear e combater o assédio sexual dentro das universidades do Brasil. Marcia indica que é preciso que as vítimas denunciem mais e exponham os abusos.
A pesquisadora tem rodado o país denunciando casos de injustiças e violências que atingem e ferem mulheres, e destaca o papel da instituição em regular o mau comportamento de alguma forma, dando amparo às alunas, docentes e funcionárias.
*Com informações da Folha de S. Paulo