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Mulheres são as principais vítimas de violação de direitos reprodutivos e sexuais

Relatório divulgado pela revista de medicina “The Lancert” indica que no mundo 25 milhões de abortos inseguros são realizados anualmente, enquanto uma parcela significativa deles é realizada sem qualquer tipo de higiene ou cuidado, geralmente por pessoas sem treinamento e usando métodos perigosos.

São cerca de 200 milhões de mulheres sem acesso a métodos contraceptivos modernos, fazendo com que 44% de todas as gestações do mundo sejam identificadas como “não intencionais” ou “indesejadas”.

O conceito e as discussões sobre saúde reprodutiva e sexual são relativamente novos, tendo aparecido há pouco mais de duas décadas. Entre os tópicos abordados em relação ao tema, o que mais necessita de atenção e cuidado é aquele que abrange a liberdade sexual e reprodutiva feminina, que ainda funciona em meio à um “campo de batalha” de ideologias.

Essa foi uma das conclusões divulgada em relatório divulgado pela “The Lancert”, produzida por uma comissão de especialistas de diversos países e liderado pelo Instituto Guttmacher, em Nova York. O documento tem como foco a tradicional a prevenção de doenças e o planejamento familiar, mas também aborda as iniciativas de saúde reprodutiva e sexual.

De acordo com o texto, é preciso que sejam levados em conta temas como diversidade e violência de gênero, bem como informações que tragam satisfação e bem-estar para a vida sexual de todos. Alguns retrocessos observados na área revelaram o quanto é essencial que isso seja trabalhado, mesmo em países desenvolvidos.