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Em seminário, Yeda enfatiza a força do Nordeste para o aumento da representatividade feminina

A presidente do PSDB-Mulher, deputada federal Yeda Crusius (RS), enfatizou a importância da Região Nordeste para a ampliação de espaços feminino na política brasileira. A declaração foi feita ao final do primeiro dia do seminário “O papel da mulher na democracia: desafios e oportunidades nas eleições de 2018”, em Recife.

“Hoje nós temos aqui Alagoas, Paraíba, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e tantos outros estados que compareceram. Nós vivemos hoje um momento diferente e parte dele é devido à crise político-econômica. O ambiente aqui dentro é de quem quer fazer política e contrasta com o ambiente externo, em que a maioria das pessoas não quer ouvir falar sobre o tema”, afirmou.

Yeda Crusius destacou as particularidades de cada região e a necessidade de as pré-candidatas falarem de forma acessível para que os cidadãos entendam e se sintam representados.

“O Brasil são muitos ‘Brasis’ e um não se conecta com o outro, esse é um grande problema. Há um conflito permanente no modo de fazer política regional. Pensando em diminuir o conflito, criamos cinco Coordenadorias Regionais, e aqui parabenizo Adriana Vilela, coordenadora do Nordeste, que está fazendo um trabalho excelente na Região”, completou.

A deputada reiterou que é preciso coragem de todas as tucanas para conseguir tirar o Brasil da crise gerada pelos 13 anos de governo do PT.

“Estamos hoje na mesma crise que vivi no impeachment do Collor, e ela exige coragem. Da mesma forma que antes, precisamos de uma equipe de transição para consertar o que Dilma quase destruiu. A crise que estamos vivendo ainda não terminou, porque que tem que pegar o Brasil e levar adiante as mudanças que queremos é o Geraldo (Alckmin)”, enfatizou.

Por fim, a tucana mencionou a revolução tecnológica e o ineditismo de uma eleição pautada pelo crescimento das redes sociais e da Internet no mundo.

“Quero dizer a vocês que a grande revolução que estamos vivendo é a mesma do século passado: a tecnológica. Com uma diferença, hoje ela coloca na mão de cada um de nós um poder que não tínhamos na década de 90. O novo é uma maneira de mudar a velha política, e para isso todas vocês são importantes”, acrescentou.