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Indicada para a ONU, Mara Gabrilli participa de debates sobre igualdade de gêneros

Indicada pelo Ministério das Relações Exteriores para integrar o Comitê da Convenção das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) se prepara para a eleição daqui pouco mais de três meses, em junho. Na última semana, a tucana participou da 62ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), realizada na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

Mara Gabrilli é pré-candidata a integrar o Comitê da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Há apenas uma outra mulher participando das discussões, a alemã Theresia Degener, que está entre os 18 integrantes. A América Latina não mais indicações. O mandato é de quatro anos e os membros não recebem salário e não têm privilégios.

Ao participar, na semana passada da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), em Nova York, Mara Gabrilli debateu “a situação da mulher com deficiência em diferentes países”. Segundo ela, o fórum é importantíssimo na busca por avanços na tentativa de um mundo menos desigual.

“Essa é a principal associação intergovernamental exclusivamente dedicada à promoção da igualdade de gêneros e ao empoderamento da mulher”, afirma Mara Gabrilli.

Igualdade

Neste ano, o tema principal foi o debate sobre as melhores práticas de empoderamento das mulheres e meninas do meio rural, no sentido da democratização do acesso à educação, saúde e segurança alimentar, bem como do acesso à justiça, às tecnologias da informação e aos serviços sociais, buscando garantir participação igualitária na vida social.

A Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) reuniu líderes políticos, defensores dos direitos das mulheres, pesquisadores e ativistas estabelecerem redes, trocar opiniões no esforço de elaborar e desenvolver estratégias destinadas a mobilizar e planejar novas iniciativas e medidas a favor da igualdade de gênero e capacitação das mulheres.

Pelos dados de 2011 da Organização Mundial da Saúde, pelo menos 1 bilhão de pessoas vivem com alguma deficiência no planeta. Na maioria dos países, a incidência da deficiência é mais elevada entre as mulheres do que entre os homens.

De acordo com as estatísticas, as mulheres com deficiência são mais propensas a serem vítimas de violência ou estupro, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos

*Com informações da assessoria de imprensa da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) e do jornal O Estado de S. Paulo.