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“Temos de recuperar a auto-estima e arregaçar as mangas”, por Luzia Coppi

As prévias estão marcadas para março e a partir daí o trabalho se intensifica: as eleições estão nas ruas. É o momento da  própria mulher se conscientizar e saber o seu valor na sociedade. É preciso urgentemente trabalhar a auto-estima da mulher brasileira. Paralelamente ao trabalho de recuperação da auto-estima feminina, é necessário buscar nossos espaços.

Tem que ser de dentro para fora. Nós temos que trabalhar a mulher. É preciso que a mulher se sinta forte e protegida. Com isso, ela segue em frente com coragem para enfrentar as adversidades, que são muitas. Munida dessa coragem, nós temos capacidade de fazer muito mais que os homens.

Tenho a intuição clara que esta eleição será um marco para as mulheres na política. As mulheres vão se se sentir mais seguras de participarem, o que não tínhamos nas eleições passadas. Elas vão se sentir mais confiantes e vão deixar de ser coadjuvantes,  pano de fundo e laranjas! Passarão a levantar bandeiras e ir para a rua pedir voto e mostrar o seu valor!

A partir do momento em que a mulher acreditar em si própria, que ela disser: ‘Eu posso, eu quero e eu vou conseguir’, o nosso caminho é muito mais doce do que os dos homens. É muito mais fácil que o caminho dos homens. Não pode ter desistência e desânimo.

Eu tenho uma experiência pessoal: perdi quatro vezes, mas não desisti de ser prefeita da minha cidade, Camburiú, em Santa Catarina. Este ano será diferente, sim! Nunca se discutiu tanto igualdade de gênero, sexismo, representatividade feminina e assuntos relacionados ao nosso universo.

Todo esse clima em torno dos direitos das mulheres influencia a nossa eleição aqui no Brasil. O mundo acordou para o valor da mulher em vários aspectos, inclusive na política: 2018 será um ano lembrado por essa mudança. Meu coração diz isso.

*Ex-prefeita de Camburiú (SC), Luzia Coppi é coordenadora do PSDB-Mulher Região Sul.