A coordenadora do PSDB-Mulher Região Sul, Luzia Coppi (PSDB-SC), defendeu a campanha “Não é Não” durante o Carnaval deste ano. O movimento envolve um financiamento coletivo na internet que conseguiu arrecadar mais de R$ 20 mil e fez mais de 25 mil tatuagens temporárias com o slogan em sete cidades, entre elas São Paulo, Rio, Salvador e Recife.
“Essas questões que ocupam um destaque maior na imprensa e na mídia têm um valor importantíssimo. As artistas que se dispõe a defender os direitos das mulheres, como aconteceu recentemente em Hollywood, ajudam a repercutir assuntos sérios e contribuem para ampliar o alcance da reflexão”, disse a tucana.
Para Luzia Coppi, a repercussão deste tipo de campanha é benéfica para a conscientização da sociedade e que pessoas públicas têm o dever de passar a mensagem de respeito ao próximo independente do gênero.
De acordo com a tucana, a mulher sempre sofreu assédio e o que mudou foi a forma de reação feminina ao longo dos anos. “Antes o medo e a vergonha as impediam de fazer algo. A mulher se sentia constrangida em tomar uma atitude perante o abuso. Atualmente há uma liberdade em falar e a certeza de que existem outras mulheres que vão apoiá-la”, disse.
Luzia Coppi elogiou a adesão à campanha do “Não é não”. “Eu acho fundamental a disseminação deste tipo de campanha. Elas ajudam a impor o respeito e a todos viverem em harmonia. Não é não”, ressaltou.
Movimento
Em um vídeo divulgado pela internet, as integrantes do grupo explicam que a proposta começou no ano passado, no Rio de Janeiro, quando 40 mulheres resolveram produzir 4 mil tatuagens para o carnaval. O movimento teve tanto apoio que foi montada uma campanha maior para 2018.