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Comissão aprova proposta de mais conscientização sobre câncer de mama

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou uma proposta que prevê uma série de ações de conscientização de prevenção e combate ao câncer de mama. O texto determina que entidades da sociedade civil promovam palestras e atividades educativas, além de campanhas na mídia.

O objetivo é dar cada vez mais visibilidade à doença. Os principais fatores de risco para o câncer de mama estão o uso de anticoncepcionais, a ingestão constante de álcool e o sobrepeso, além de características genéticas e hormonais.

De acordo com especialistas, a maioria dos casos tem um bom prognóstico, a partir de ações de conscientização. A diretora da Coordenação de Enfermagem do Departamento Médico da Câmara, Idenise Carvalho, percebe um desconhecimento da população sobre o assunto.

“Quando se faz ações de divulgação e ações de prevenção em que o profissional de saúde faz a investigação e leva a orientação para essas mulheres, a gente vê que o impacto social é muito grande, porque se dissemina informação e elas vêm mais aos consultórios, participam mais das ações de prevenção e obviamente consegue-se identificar cânceres ainda no início”, disse Idenise Carvalho.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que o câncer de mama é responsável por 28 por cento dos novos casos de câncer entre as mulheres. A doença é rara antes dos 35 anos e a incidência é maior depois dos 50.

A recomendação é que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. Se houver histórico familiar de câncer de mama, o exame pode ser antecipado a partir dos 40 anos. O projeto que amplia a conscientização para prevenir a doença segue para apreciação do Senado se não houver pedido formal para votação no Plenário da Câmara.

*Com informações da Agência Câmara.