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Deputados defendem ações integradas para reverter cenário crítico de violência

As ações de combate à violência exigem ações integradas de prevenção, fortalecimento da economia e união de esforços por parte do governo federal, estados e municípios. Os deputados Betinho Gomes (PE) e Miguel Haddad (SP) comentaram os dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo a pesquisa, o Brasil registrou 61.619 mortes violentas em 2016, o maior número da história do país. A taxa de homicídios ficou em 29,9 para cada 100 mil habitantes.

Betinho Gomes considera que ainda falta ao Brasil uma política de segurança pública que reforce a atuação do Estado na área. Para o tucano, um sistema preventivo envolve a oferta de vagas em creches e escola em tempo integral, desde a primeira infância, além da presença forte dos municípios nessa atuação.

“Temos uma discussão ainda tímida sobre política de segurança pública”, disse ele, em postagem nas redes sociais. O deputado lamentou a situação do estado de Pernambuco no ranking de violência. “São índices vergonhosos: foram 4.479 assassinatos, e uma média de 47,6 homicídios a cada 100 mil habitantes. Certamente mais do que imaginava qualquer pernambucano”, reiterou.

Preocupado com o agravamento da situação, ele explica que, para o orçamento de 2018, foram destinadas emendas vultosas, mas ainda é pouco. “É um esforço que tem que ser feito, mas isso é pouco. A necessidade maior é de uma ação articulada e integrada entre os poderes executivo nacional, estaduais e municipais”.

No ano passado, houve um decréscimo nos recursos destinados ao setor. Segundo o Anuário, os governos gastaram 2,6% a menos com políticas de segurança pública em 2016: R$ 81 milhões. A maior redução foi observada nos gastos do governo federal: 10,3%.

Segundo Miguel Haddad, a violência acompanha o cenário econômico. “Quando a economia não vai bem, com alta taxa de desemprego, os números crescem. O mais grave é o número de homicídios”, disse.

Na avaliação do deputado, para minimizar o quadro de violência, a participação de todos os entes federados é essencial. Ele reafirma a necessidade de ações preventivas buscando o aquecimento do mercado, criação de empregos, melhores salários, conscientização sobre drogas, e o acompanhamento para dependentes químicos. “É essencial ter uma série de ações conjuntas que busquem a prevenção e o policiamento ostensivo”, disse.

*Com informações do Portal do PSDB da Câmara.