A presidente estadual do PSDB–Mulher do Maranhão, Pryscilla Moraes 
, afirmou que as conclusões do 12º Dossiê Mulher, divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), indicam que é fundamental trabalhar as bases políticas em todo país para mudar o cenário nacional no que se refere ao agravamento da violência.
“Somos a maioria, temos condições de mudar, mas temos que começar a trabalhar isso nas bases. É um papel muito familiar, psicológico, educacional. As mulheres precisam se preocupar com a violência como um problema recorrente, não são fatos isolados”, alertou Pryscilla Brandão.
O Dossiê Mulher revelou que houve aumento considerável de assassinatos e também dos casos de estupro, feminicídio, lesão corporal grave e ameaça no Rio de Janeiro, em 2016.
Do total de mulheres mortas no Rio em 2016, 15,5% foram vítimas de feminicídio e 55,5% dos casos de estupro ocorreram com menores de 14 anos. Grande parte dos crimes foram cometidos por homens próximos às vítimas. Nos casos de lesão corporal, 69,7% das agressões foram em casa.
A tucana destacou que é preciso que as famílias e o Estado dêem maior atenção e assistência às envolvidas nos casos de agressão.
“Temos que começar a orientar desde cedo, para que essas meninas tão novas possam assimilar de verdade o que é a violência e como ela acontece. A conversa deve ser prévia, para alertar a elas”, concluiu Pryscilla Brandão.
Para a presidente do PSDB-Mulher do Maranhão, os movimentos devem colocar o assunto em pauta, e entrar em ação, a fim de mudar a realidade que vivemos.